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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Entrevista com... Mariana Leite, conduzida pelo Prof. Fernando Gouveia

Entrevista com...
Mariana Leite


Introdução - Mariana Leite, atleta Sub-17 do Che-Lagoense, natural de Caldas da Rainha e residente em Lagoa / Algarve, nascida a 3 de Julho de 1999 é estudante do estudante do 10ºano, na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, em Portimão.
Após, a 5ª Jornada Nacional, Mariana Leite encontra-se ordenada, no "Ranking Nacional / Sub-17", no 1º lugar em Singulares Femininos, em 1º lugar nos Pares Femininos, com a sua colega Mariana Chang e no 13º lugar em Pares Mistos, com o seu colega Miguel A. João. Na época desportiva de 2014 / 2015, Mariana Leite integrou, a Equipa Mista, que foi Campeã Nacional / Sub-17 e a Equipa Mista de Seniores, Campeã Nacional da 1ª Divisão e conquistou, o título de Campeã Nacional, em Pares Femininos e de Vice-Campeã, em Singulares, nos Campeonatos Nacionais Individuais. Mariana Leite foi a grande vencedora da 6ª Edição do Troféu Alberto Almeida, prémio instituído pelo blogue Linha & Finas /+ Badminton, com o patrocínio desde a 1ª edição de JMA-BadmintonSport, que premeia o empenho e o fair-play dos atletas não seniores ao longo de cada época desportiva, o que aconteceu, pala segunda vez. 



Fernando Gouveia - Quando começaste, a praticar Badminton e porquê? 
Mariana Leite - Pelo que os meus pais me contam, desde o tempo em que usava fraldas, uma raquete já andava na minha mão! O badminton sempre fez parte da minha vida, especialmente por influência do meu pai. 
FG - Qual a sensação por teres sido premiada, pelo bloque Linhas & Finas/+ Badminton?

ML - Sinceramente, não estava à espera. Como na época de 2011/2012 já tinha vencido, nunca esperei ganhar outra vez. Fiquei muito feliz pelo meu empenho ser reconhecido e quanto ao fair-play, adquiri do meu pai.
FG - Faz uma avaliação, à tua participação noa últimos Campeonatos Nacionais Individuais?

ML - Esta época foi de altos e baixos. Houve torneios em que me senti fisicamente e psicologicamente bem, e outros não tanto. Quanto ao Campeonato Nacional, não atingi o meu objetivo, ser Campeã Nacional, mas também não fiquei muito longe! Agora é preparar-me para a nova época.
FG - A Mariana, tal como todos os atletas é estudante. Como concilias estas duas actividades? Que conselho dás aos atletas, que se encontram na mesma situação?
ML - Até ao nono ano, sempre consegui facilmente conciliar as duas coisas, havia sempre algum “furo” no horário que dava para treinar. Este ano (10º) estou a ter mais dificuldades, estou a pensar muito bem no meu futuro e tenho de me assegurar, que mais tarde consiga arranjar um emprego que sustente a minha família, por isso, estou a empenhar-me mais na escola, o que por vezes deixa o badminton um pouco para “trás”. O conselho que dou é que, pensem muito bem no vosso futuro, pensem bem no que vos faz feliz e qual será o melhor caminho para alcançarem, o que mesmo querem e tal como disse anteriormente, tentem conseguir arranjar sempre um “furo” para fazerem o que mais gostam, basta quererem.
FG - E o que gostavas de ser em termos profissionais?
ML - Eu desde pequena que tenho uma paixão por medicina, por isso, de certeza que quero seguir algo relacionado com a saúde.
FG - Habitualmente quantas unidades de treino efectuas por semana, durante quanto tempo, quem é o teu treinador e qual a relação com ele?
ML - Normalmente, faço 4 treinos por semana, com a duração de duas horas. Os meus treinadores são o meu pai (António Pinto Leite) e a Dalila Belém, actualmente treino mais com o meu pai… Como era de esperar, o treinador que mais me relaciono é o meu pai, desde o princípio que está comigo e foi ele que me incentivou a jogar. A minha relação com a Dalila Belém também é bastante boa, sempre que preciso ela está lá!
FG - O que que mais gostas de treinar no Badminton?
ML - Quando estou com “as baterias carregadas” gosto de treinar multi-volantes rápidos, também gosto de treinar situações de pares.
FG - Quais os momentos de competição que consideras como inesquecíveis?
ML - O mais inesquecível é sem dúvida o meu primeiro torneio. Foi um Campeonato Nacional e como era de esperar, todos estavam a tentar alcançar o primeiro lugar do pódio, o que fez com que não tivessem piedade de mim. Levei uma “coça” enorme e até foi um pouco vergonhoso, mas sabe bem agora conseguir dar um pouco de luta.
FG - O que pensas, no futuro como atleta de Badminton?
ML - Se me perguntassem isto há uns anos atrás, diria que queria ser uma das melhores jogadoras da Europa (ou até mesmo do mundo) e que o meu sonho era conseguir a qualificação para os Jogos Olímpicos, agora já não. Quero que o badminton faça parte da minha vida o maior tempo possível, mas sei que é impossível o badminton ser o meu futuro. Cada vez menos apostam em nós e se apostam, rapidamente desistem… Se isto mudar, talvez o meu sonho volte a ganhar vida, mas por agora vou-me focar nos estudos.
FG -Tens algum familiar que jogue ou que tenha jogado Badminton?
ML - O único jogador que ainda pega numa raquete é o meu pai, mas a minha mãe, o meu irmão e os meus avós paternos também já jogaram
FG - Quais os objectivos para esta época e para 2015 / 2016?
ML – Desde que jogo, nunca consegui ser Campeã Nacional no primeiro ano de cada escalão, por isso, esse é um dos meus objectivos.
FG - Quais foram as principais competições que já disputaste? E quais as de maior sucesso?
ML - Já participei em torneios na Alemanha, Espanha e Dinamarca. Um, em que tive grande sucesso foi, o da Alemanha em que conquistei o segundo lugar, na prova de Singulares Senhoras. 
FG - Quando começaste a treinar imaginaste, que eventualmente terias o potencial que tens vindo a demonstrar?
ML - Não. Sempre me disseram que tinha tudo para ser uma óptima jogadora, mas quando comecei a participar em torneios, nem dos zonais passava! Apenas nos últimos dois anos, em Sub-11 é que comecei a perceber, que não era assim tão má, mas nunca me passou na cabeça que conseguisse ser uma das melhores de Portugal.
FG - Qual é a importância do desporto na tua vida?
ML - Por muito, que pensem o contrário, o desporto é fundamental na minha vida. Sempre que não faço, fico stressada e é por vezes uma forma de me abstrair dos problemas. Não deixar de lado, o facto de ser uma coisa essencial para a nossa saúde física.
FG - Em menos de um ano já venceste algumas competições, a que se deve estes belos resultados?
ML - Definitivamente ao incentivo e apoio do meu pai! Mesmo naqueles momentos, em que me apeteceu desistir, ele esteve lá para me levantar. Também é o treinador que me conhece melhor, logo ajuda me a corrigir erros de jogo e a melhorar o meu desempenho. 
FG - Gostarias de fazer algum tipo de agradecimento?
ML - Em especial quero agradecer ao professor Gouveia, por se lembrar de nós, espero que todas estas entrevistas incentivem as pessoas a jogar badminton, pois é uma modalidade muito divertida. Também quero agradecer aos meus treinadores e colegas de equipa por todo o suporte, especialmente aos meus parceiros de Seniores (Dalila Belém e Ricardo Silva), pois dão-me a oportunidade de jogar com atletas de um nível muito superior e também porque com eles já aprendi muita coisa.

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