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domingo, 8 de maio de 2016

Associações Regionais. Que futuro? Artigo de Opinião do Prof. Fernando Gouveia

Associações Regionais. Que futuro?
Não tenhamos quaisquer dúvidas, que a exemplo do país também o Badminton nacional tem grande necessidade de ser reorganizado para se conquistarem novos objectivo e melhorar a imagem da Federação Portuguesa de Badminton. 
Existem defensores para a continuidade das Associações Regionais, mas na realidade esta situação está longe de poder ser sustentada devido a incapacidade económica da federação, como também de elementos disponíveis para as dirigir, pois, o que tem vindo a acontecer é estarem a ser conduzidas com um ou dois elementos, o que é difícil para preparar outras necessidades. São 11 Associações Regionais para 61 clubes e cerca de 1400 atletas filiados.
A Associação de Badminton da Região Autónoma da Madeira é a única com capacidade de desenvolver um verdadeiro trabalho de associativismo porque consegue captar verbas de forma a actuar perante as exigências competitivas, como também preparar estruturas para o futuro, conseguindo ainda uma calendarização equilibrada ao longo da época, o que mais nenhuma outra associação, ainda em actividade consegue.
O grande objectivo das Associações Regionais deverá ser, o de elevar substancialmente o número de praticantes não seniores, apostando fortemente na formação, mas o que se verifica é o muito baixo número de jogadores participantes, nas competições pontuáveis para os “Rankings Nacionais”, pelo que os técnicos das Selecções Nacionais convocam com facilidade, os jogadores para Estágios e Selecções, porque o número de jovens seleccionáveis com qualidade é reduzido.
Está a ser necessário um forte intercâmbio de cooperação da federção com o Desporto Escolar, pelo que deverá proceder-se a um estudo, para se estabelecerem parâmetros competitivos e de parcerias.
Como é do conhecimento, os jovens gostam de representar as suas escolas, nomeadamente nos Campeonatos Nacionais, mas tem sido demonstrado que o Desporto Escolar é uma grande “mentira”, porque os mais qualificados jogadores federados, participantes em provas organizadas pela FPB também disputam as competições escolares provocando um grande desequilíbrio competitivo, pelo que seria muito importante se fossem, distribuídos por dois níveis, Nível A (federados) e Nível B (não federados), a disputar na mesma data e no mesmo Pavilhão Desportivo. Os 16 ou 32 melhores atletas federados poderiam ser qualificados de acordo com os “Rankings Nacionais” da FPB e os ordenados abaixo dos melhores poderiam também participar, mas no Nível B.
É de salientar que o Badminton é terceira modalidade mais praticada, no âmbito do Desporto Escolar, mas que não tem tido a respetiva correspondência no aumento de jogadores federados. A FPB estabeleceu um protocolo com o Ministério da Educação / Desporto Escolar, pelo que deveria traçar novos caminhos, no sentido de captar o interesse que este desporto suscita a nível escolar. 
Para atenuar o fracasso que presentemente as Associações Regionais estão a ter, deveriam ser substituídas, por zonas de acordo com a distribuição geográfica no Continente, pela Zona Norte (Distritos Aveiro, Braga e Porto), Zona Centro (Distritos de Coimbra, Castelo Branco e Leiria) e Zona Sul (Distritos de Évora, Faro, Setúbal e Lisboa) coordenadas, por Comissões Delegadas, constituída por três elementos, dos quais um treinador, que atendendo aos meios de que hoje em dia dispomos a nível da comunicação poderiam efectuar reuniões sem se ausentarem das suas residências.

Prof. Fernando Gouveia

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