Terminou a aventura lusa no Dutch Junior International 2025 com a eliminação no dia de hoje de Mafalda Avelino e Alexandre Bernardo em singulares e Tiago Berenguer/Alexandre Bernardo e Mafalda Avelino/Érica Glória em duplas. Apesar de tudo podemos considerar uma participação bastante positiva e meritória da delegação nacional comandada por Fernando Silva. Hoje tanto em singulares como em pares sabíamos das dificuldades que os nossos atletas iriam enfrentar:
Mafalda Avelino teve pela frente a alemã Gloria Poluektova, 5ª cabeça de serie, e apesar de eliminada em nada desiludiu a sua galhardia dentro do court. A partida foi sempre equilibrada e apenas foi definida a favor da alemã por pequenos detalhes que por certo a portuguesa irá corrigir. Quem teve oportunidade de assistir em livestream, tem por certo na memória o excelente ponto conquistado por Mafalda no inicio do 2º set, quando perdia por 2-4 e fez o 3-4, onde ficou demonstrada toda a fibra desta atleta que ainda tem muita margem de progressão. A derrota por 18-21/16-21 em nada belisca a sua participação nesta competição.
A dupla Mafalda Avelino/Érica Glória acabaram também eliminadas, sem quaisquer surpresa, já que tiveram pela frente as 1ªs cabeças de serie da prova neerlandesa, Kodchaporn Chaichana/Pannawee Polyiam da Tailândia. Depois de conhecido o sorteio sabíamos que seria muito complicado à dupla portuguesa avançar mais na prova e o resultado de 6-21/10-21 traduz a grande diferença que ainda existe entre Portugal e a maioria dos países quer europeus, mas principalmente asiáticos nos pares.
Alexandre Bernardo tinha também hoje pela frente um enorme desafio diante do coreano Kim Min Seung. E quem viu ontem este coreano jogar sabia que a tarefa do português seria quase como escalar uma montanha. A vitória do coreano por duplo 21-10 é demonstrativa da superioridade asiática na modalidade. Este coreano irá ser uma por certo uma boa surpresa nesta competição.
A dupla masculina Tiago Berenguer/Alexandre Bernardo também fecharam hoje a sua participação em Haarlem com uma derrota diante dos indonésios Alexius Subagio/Aquino Tangka por 8-21/12-21. Uma partida em que o desiquilíbrio de forças foi notário, e tal já disse em cima relativo às duplas femininas, Portugal e a Federação Portuguesa de Badminton, terão forçosamente de refletir sobre a actual politica de pares e apresentar um projecto a médio/longo prazo que forme e valorize duplas. Nunca é por demais salientar o projecto de duplas lançado em Espanha em 2021 e que já começa a colher frutos com algumas duplas a participar nos melhores torneios do Mundo e consequente apuramento para europeus e mundiais. É certo que não temos uma Carolina Marin que nos traga a mesma visibilidade desportiva na modalidade mas não poderemos é ficar parados...
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