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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Participação Olímpica - Artigo de opinião de Fernando Gouveia

Participação Olímpica
Depois dos Jogos Olímpicos de Londres é natural e necessário fazer-se uma avaliação positiva do comportamento de Pedro Martins e da Telma Santos, cuja participação, foi de enorme valor para os jogadores, como também para o badminton nacional. Para eles os próximos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro serão uma meta, que exigirá muito trabalho e sacrifício, mas terão que emigrar se pretenderem atingir outras prestações mais elevadas, para além da participação, seguindo o exemplo dos mesa tenistas Marco Freitas (AS Cergy Pontoise / França), 31º do Ranking Mundial, Tiago Apolónia (TTC Indeland Julich / Alemanha) - 34º e João Monteiro - 39º, que treina na Academia Schlager, na Áustria deslocando-se à Alemanha, para jogar pelo FC Saartbruchen.
Os dois badmintonistas estarão muito limitados devido às muito poucas condições de competitividade existentes em Portugal, pois, só treinando e competindo ao mais alto nível, enfrentando adversários rápidos, agressivos e com muita experiência internacional será possível alcançar prestações bem mais de acordo com as elevadas exigências da competição internacional.
Telma Santos, numa recente entrevista, ao Jornal A BOLA, referiu, que foi obrigada a repensar a vida, porque ao licenciar-se na área do desporto, vai ter que entrar no mundo do trabalho e com 29 anos é tempo de reflectir. No entanto e atendendo à sua juventude, Pedro Martins ainda poderá participar, em mais três Jogos Olímpicos, mas terá que “Crescer”, fisicamente, mentalmente e tacticamente, pelo que deverá escolher outros caminhos, para ser profissional.
Os Jogos Olímpicos são uma “montra politica”, onde cada país pretende a melhor participação, demonstrando evolução ou não do que nos antecedentes quatro anos foi desenvolvido internamente e de acordo, com os objectivos dos respectivos Comités Olímpicos.
O desporto nacional necessita de uma reorganização, mas só quando o poder político trabalhar seriamente e com objectivos bem definidos, o país desportivo poderá ser conduzido para outra realidade e sem elevados custos adicionais, pelo que será necessário habilidade, para com pouco se produzir muito…
Para, que tal seja possível temos que investir, nas crianças do 1ºciclo. Temos todos que fazer um esforço, para evitar que a nossa juventude seja afastada da actividade física e desportiva provocando o sedentarismo e assim um aumento muito significativo dos níveis de obesidade entre crianças e jovens, para isso terá que haver elevada organização estrutural.
Nos últimos oito anos, como temos observado, o desporto em Portugal, cada vez mais, tem menos qualidade, pelo que deveríamos procurar sensibilizar elevado número de crianças a "Praticar Desporto" mas para isso, seria necessário:
- Mudar mentalidades
- Menos vaidade e mais humildade
- Dialogar, planear e muita dedicação entre Associações Regionais, Câmaras Municipais, Clubes, Federações e Coordenações Educativas / Desporto Escolar.

Fernando Gouveia

2 comentários:

Joel Costa disse...

Boa análise.

Anónimo disse...

Boas tardes a todos.Depois de ler este artigo, fiquei um pouco admirado com o comentário do nosso amigo Joel Costa.Já é bom ter comentado mas só isso não chega.
A realidade desportiva não é aceite por muita boa gentinha porque só querem saber o que se passa dentro de portas e esquecem-se que sózinhos não vão a lado nenhum.Vimos na época passada que o sistema competitivo foi prejeducial a muitos Clubes e o pessoal fala mas ações de grilo.Mais uma vez afirmo que este trabalho é de todos e o que se está a passar mesmo dentro das Associações, é a separação total dos Clubes.Se isto continuar, nesta época o Badminton Nacional vai cair e muito.Se as Associações não colaborarem umas com as outras, se não mudarem as mentalidades, as vaidades,etc.E as crianças, os nossos atletas, os carolas, como vai ser?

Um abraço
Carlos Pardilhó
CDF