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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ilusões Até Quando? - Artigo opinião de Fernando Gouveia

Ilusões Até Quando?

Continuamos a verificar muito orgulho e ilusões, mas muito pouca determinação, para melhorar o Badminton em Portugal, estando cada vez mais a ser suportado por dedicados e empenhados dirigentes e treinadores envelhecidos, mas também desmotivados. Estamos perante uma sociedade altamente materialista e complicada, difícil de progredir, onde a gratidão e o reconhecimento são facilmente esquecidos.
Com as crianças e jovens a trocarem a prática regular do desporto, pela demasiada utilização do computador, com os pais e outros familiares a não entenderem, a possível “catástrofe” que dentro de poucos anos, nos invadirá, com o aparecimento de doenças inevitáveis devido à inactividade física, será necessário incutir o espírito de sacrifício, para uma simples deslocação, das suas residências para os locais de prática desportiva e também sensibilizá-los para uma cultura de assiduidade e pontualidade.
A enorme falta de diálogo, no sentido de se criarem condições, para uma organização que leve a modalidade a alcançar outra imagem é demasiado visível, pelo que teremos que ser mais inteligentes para conciliar a união das pessoas com os interesses desportivos.
Numa fase em que as perspectivas competitivas estão longe do ideal, em que a precária situação económica retira aos clubes, capacidade financeira para suportarem elevados custos, as perspectivas futuras da modalidade estão a diminuir como poderemos verificar, pelo reduzido número de jogadores filiados, que têm participado esta época nas competições oficiais, apenas cerca de 600 jogadores, distribuídos por todos os escalões etários, pelo que, com tão reduzido número de jogadores não se justifica a existência de estruturas com apoios fictícios, como poderemos observar facilmente em relação às sete Associações Regionais, no Continente e mais duas Insulares, constituídas legalmente, mas longe dos objectivos para que foram criadas, estão a tentar mascarar, uma realidade extremamente visível.
Se observarmos, outras modalidades que criaram associações mais de acordo com a regionalização do país, também no badminton seria possível. Assim, a modalidade poderia ser trabalhada em três Zonas. A Zona Norte (Distritos de Aveiro, Braga, Coimbra e Porto), a Zona Centro (Distritos de Leiria e Lisboa) e Zona Sul (Distritos de Faro e Setúbal).
Atenção leitores … Nada se consegue sem esforço, tudo se consegue com ele.

Fernando Gouveia

4 comentários:

Anónimo disse...

Eles falam falam e não dizem nada.
È a realidade actual em que se encontra a nossa modalidade, muito fumo e nada de fogo, muita gente que se protagoniza mas soluções, nada, trabalham para o bronze.
Somos poucos mas mesmo de mãos amarradas, somos nós (alguns) dirigentes e treinadores que vamos levando a água ao moinho e no final nem um obrigado da parte de quem manda (muitos).
A vida para ser conseguida com alguma folga, obriga a que os pais estejam fora de casa durante todo o dia e apenas a juntarem-se á noite com os filhos, estes como não têm o controlo dos pais durante o dia, preferem ficar em casa junto ao computador, não fazendo esforço físico e tendo tudo á mão. Poderíamos descrever até várias situações do porquê dos nossos jovens não praticarem ou evitarem de praticar desporto mas de certeza que estávamos a tentar arranjar desculpas.
Como já tive oportunidade de comentar noutro artigo, a falta de diálogo está a enterrar cada vez mais o Badminton, os dirigentes estão cansados de trabalhar sem receberem nada em troca e em muitos Clubes, são os pais que pagam os equipamentos, os volantes, as deslocações, etc., as criticas destrutivas por parte de colegas de modalidade são visíveis, a desconfiança paira no ar, que mais poderá acontecer uma vez que cada vez mais nos afastamos uns dos outros. Que futuro estamos a preparar para esta modalidade que tanto trabalhamos, sempre a correr para os torneios, sempre em cima das inscrições, na preparação de torneios, acções de formação e para quê? Será que vale a pena este trabalho todo quando aqueles que mandam estão-se a marimbar para o que fazemos.
Com os elevados custos que nos depara a cada dia que passa, vemos os clubes a privarem-se de algumas deslocações mais dispendiosas o que vai trazer falta de competitividade aos torneios que mais cedo ou mais tarde vão ter que desaparecer.
Para que isso não aconteça, deveríamos estudar bem esta possibilidade de aumentar as zonas, criar novas competições Zonais e depois sim, partir para uma ou duas provas Nacionais evitando assim deslocações constantes para o CAR.
Aos colunistas apelo a que se manifestem sobre este artigo e exponham as vossas ideias para que todos juntos consigamos algo mais para ao Badminton.
Um abraço
Carlos Pardilhó
CDF

Anónimo disse...

Muitos parabens, Fernando pelo excelente artigo, uma enorme sensibilidade pelos problemas da sociedade actual, e várias " alfinetadas " no badminton dos tempos actuais, onde a correção dos problemas, quando detetados, nunca ou raramente se faz.
Mais uma vez, bem hajas, pela enorme visão que demonstras.

Saudações

Casimiro

Anónimo disse...

Lutar por um edial Parabens sr. Gouveia

E de lamentar que em Portugal continue a ditature no desporto e falta de respeito por ele ,mas ainda bem que existem treinadores que lutam contra esta ditatura e fristacoes , como faz o professor Gouveia. Parabens por tal ,e aos responsaveis apelo aqui que abram os olhos e vejam e aprendam que o desporto nao so e o futebol ,mas que lutem por as outras modalidades e saiam desta vergonhosa ditatura

Cumprimentos sr. Gouveia
Luiz Rodrigues

Anónimo disse...

Eles falam falam e não dizem nada.
È a realidade actual em que se encontra a nossa modalidade, muito fumo e nada de fogo, muita gente que se protagoniza mas soluções, nada, trabalham para o bronze.
Somos poucos mas mesmo de mãos amarradas, somos nós (alguns) dirigentes e treinadores que vamos levando a água ao moinho e no final nem um obrigado da parte de quem manda (muitos).
A vida para ser conseguida com alguma folga, obriga a que os pais estejam fora de casa durante todo o dia e apenas a juntarem-se á noite com os filhos, estes como não têm o controlo dos pais durante o dia, preferem ficar em casa junto ao computador, não fazendo esforço físico e tendo tudo á mão. Poderíamos descrever até várias situações do porquê dos nossos jovens não praticarem ou evitarem de praticar desporto mas de certeza que estávamos a tentar arranjar desculpas.
Como já tive oportunidade de comentar noutro artigo, a falta de diálogo está a enterrar cada vez mais o Badminton, os dirigentes estão cansados de trabalhar sem receberem nada em troca e em muitos Clubes, são os pais que pagam os equipamentos, os volantes, as deslocações, etc., as criticas destrutivas por parte de colegas de modalidade são visíveis, a desconfiança paira no ar, que mais poderá acontecer uma vez que cada vez mais nos afastamos uns dos outros. Que futuro estamos a preparar para esta modalidade que tanto trabalhamos, sempre a correr para os torneios, sempre em cima das inscrições, na preparação de torneios, acções de formação e para quê? Será que vale a pena este trabalho todo quando aqueles que mandam estão-se a marimbar para o que fazemos.
Com os elevados custos que nos depara a cada dia que passa, vemos os clubes a privarem-se de algumas deslocações mais dispendiosas o que vai trazer falta de competitividade aos torneios que mais cedo ou mais tarde vão ter que desaparecer.
Para que isso não aconteça, deveríamos estudar bem esta possibilidade de juntar aumentar as zonas, criar novas competições Zonais e depois sim, partir para uma ou duas provas Nacionais evitando assim deslocações constantes para o CAR.
Aos colunistas apelo a que se manifestem sobre este artigo e exponham as vossas ideias para que todos juntos consigamos algo mais para ao Badminton.
Um abraço
Carlos Pardilhó
CDF