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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Entrevista com... Gabriela Pereira (AAE) conduzida pelo Prof. Fernando Gouveia


Entrevista com... Gabriela Pereira

Gabriela Pereira atleta da Associação Académica de Espinho, natural de Vila Nova de Gaia nascida a 8 de Julho de 1997 foi a eleita pelo Blogue Linhas & Finas como atleta "Revelação", no ano 2012.
O que mais tem impressionado na atleta Gabriela Pereira, é a sua "Mascara", nunca deixando transparecer o que lhe vai na alma durante os seus jogos, o que dificulta e muito, a esposta das suas adversárias. 

Linhas & Finas/+ badminton - Desde quando praticas e o que gostas mais no Badminton?
Gabriela Pereira – Pratico badminton desde os 11 anos, começando por me inscrever no desporto escolar, e pouco mais tarde juntei-me à Associação Académica de Espinho. O que mais gosto neste desporto é a possibilidade que tenho de praticar algo que gosto bastante, junto de pessoas espetaculares.

L&F - O que é para ti, o badminton?
GP – É, sem dúvida, uma forma de espairecer da vida pessoal e da vida escolar. Para além de um "hobby", é uma atividade na qual posso criar objetivos e trabalhar para eles, desenvolvendo-me enquanto pessoa e atleta e fazendo uma das coisas que mais gosto.
L&F - Consegues conciliar bem a escola e a actividade desportiva? 
GP – O mais complicado é ter os fins-de-semana praticamente todos ocupados e por vezes ter de faltar à escola, mas no geral penso que concilio bem as duas atividades.
L&F - Como vês o teu futuro no badminton?
GP – Para já, vejo-me a treinar no meu clube e a participar em competições durante o máximo tempo possível. Claro que vencer torneios e ganhar títulos são também alguns dos meus objetivos.
L&F - E o que gostavas de ser em termos profissionais?
GP – Apesar de estar numa altura da vida em que me devia decidir quanto à minha carreira profissional, ainda estou a descobrir o que quero realmente fazer. Claramente a minha primeira prioridade é entrar na universidade, concluir um curso e a partir daí construir uma carreira.
L&F - E porque escolheste o Badminton?
GP - Para além de ser um desporto que a minha família já praticava há vários anos, o que me ajudou a entrar na modalidade, a partir do momento em que experimentei, em que me empenhei e comecei a ganhar as primeiras medalhas, nunca mais considerei a opção de praticar outro desporto qualquer.
L&F - Habitualmente treinas 3/4 vezes por semana. Achas que essas 6/8 horas semanais de treino são suficientes?
GP – Para o nível de competição a que me dedico, penso que se essas horas forem bem aproveitadas, são suficientes.
L&F - O que mais gostas de treinar no Badminton?
GP – Gosto de treinar principalmente a componente técnica, no que toca ao aperfeiçoamento dos batimentos.
L&F - Quais os momentos de competição que consideras como inesquecíveis?
GP – Provavelmente os mais inesquecíveis serão os torneios de equipas. Não há nada como jogar junto dos nossos companheiros de clube, partilhando o objetivo de vencer, não só por nós, mas pela equipa em si. 
L&F - O que achas da relação entre os atletas da AAE e com os de outros clubes? 
GP - No geral acho que temos uma boa relação com a grande maioria dos atletas dos outros clubes. Claro que, dentro de um ambiente tão pequeno, surgem amizades mais próximas, assim como outras relações menos boas.
L&F - E o que pensas do teu treinador Jorge Pitarma, na Académica de Espinho?
GP – Acho-o uma pessoa fantástica, sempre fez um esforço enorme para nos ajudar e ensinar, claro que para mim é dos melhores treinadores de sempre.
L&F - Queres deixar uma mensagem para todos os que estejam a pensar em vir praticar badminton no teu clube?
GP – Posso-lhes dizer que o badminton é um desporto viciante, em que podemos aprender muito, não só com desportistas, mas também como pessoas. Não hesitem em juntar-se à modalidade, garanto que é pouco provável que se desiludam.
L&F - O que consideras fundamental para o desenvolvimento do Badminton na AAE e em Portugal?
GP – Penso que é importante continuar o apelo pela prática da modalidade, para que mais pessoas se juntem e ajudem o desporto a crescer. 
L&F - Tens algum familiar que jogue ou que tenha jogado badminton?
GP – O meu irmão, o meu pai e o meu tio.
L&F - Como recebeste a notícia que irias participar no Campeonato Europeu de Sub-17 na Turquia?
GP - Foi através do meu clube, que me comunicou que iria ter a oportunidade de participar na prova.
L&F - Qual foi momento que mais te marcou durante a tua estadia em Ancara / Turquia?
GP – Acho que aquilo que mais me marcou foi o jogo que ganhei. Tratava-se de um ambiente completamente diferente daquele que estava habituada, com um nível bastante alto, logo a vitória que eu e a Sofia Setim, a Madeira conseguimos no prova de pares senhoras foi o que me deixou mais feliz.
L&F - Podes contar aos nossos leitores, como foi o programa diário no Estágio Nacional das Selecções Nacionais Sub-15, Sub-17 e Sub-19 recentemente realizado, em Caldas da Rainha?
GP - O estágio era constituído por treinos bi-diários, nos quais procurámos aperfeiçoar, nomeadamente, a componente tática dos jogos de pares e de singulares. Entre os treinos realizamos uma visita ao Centro das Caldas da Rainha e outra ao Centro de Óbidos.
L&F - Quais os objectivos para esta época?
GP - Um dos meus objetivos para esta época é alcançar títulos de campeã nacional, pelo menos nos sub-19. Pretendia também participar em provas internacionais.
L&F - Quais foram as principais competições que já disputaste? E quais as de maior sucesso?
GP – Participei em várias competições zonais, nacionais e em algumas internacionais, nomeadamente em Espanha e na Turquia. Houve várias provas nacionais nas quais posso considerar que tive sucesso, como, os Campeonatos Nacionais Individuais e o Campeonato Nacional de Equipas Mistas,ambos em Não Seniores disputados na época desportiva 2012/2013. Nas competições internacionais penso que aquela que, para além de ter chegado longe, me marcou mais, foi os Internacionais Juniores de Portugal de 2014.
L&F - O que mais te impressionou nas competições em que participaste, no estrangeiro?
GP - Na maior parte dos torneios em que participei no estrangeiro o nível era mais alto do que em Portugal, mas penso que o mais impressionante é a quantidade de atletas que praticam badminton, com elevada qualidade.
L&F - Quando começaste a treinar imaginaste que eventualmente terias o potencial que tens vindo a demonstrar?
GP - Não, quando comecei a jogar via o badminton como um divertimento, como uma forma de praticar de desporto e de fazer novos amigos. Não imaginei o que teria pela frente.

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