Assistimos este fim de semana no decorrer da 3ª Jornada do Circuito Nacional de Seniores, a algo que seria impensável assistirmos dentro de um pavilhão! Como é possível, um Juiz-Árbitro de uma prova do Circuito Nacional, equipado a rigor, sentar-se na cadeira de treinador, e dar instruções a uma atleta do seu clube?
Que pele vestimos afinal! A de juiz? a de treinador? ou de director da Federação Portuguesa de Badminton?
Devemos ou não ser profissionais quando aceitamos ser Juiz-Árbitro de uma prova?
Se a FPB, tomou recentemente posse, e por um período de 50 anos, do Centro de Alto Rendimento, que custou ao país 4 milhões de Euros, para desenvolver a prática da nossa modalidade, e aí formar campeões, o minimo exigível, é que a partir deste momento encaremos a nossa modalidade com mais profissionalismo. Directores, jogadores, treinadores, dirigentes, juízes e árbitros, todos devemos dar o máximo de profissionalismo. Os juízes e árbitros ainda mais, pois são remunerados para exercer a sua função num determinado fim de semana e numa determinada prova. Estes devem ser isentos, pois são a autoridade máxima dentro do recinto de jogo. É inconcebível que durante uma prova, um juiz-árbitro tome partido por um determinado atleta, seja ele ou não do seu clube.
Sr. Acácio Ramos de vermelho sentado e dando instruções à sua atleta
Gostaria de saber qual a nota que o Conselho de Arbitragem irá atribuir ao Sr. Acácio Ramos, pela sua prestação nesta competição!
Aliás, cada vez mais a arbitragem está a tornar-se num grupo fechado de amigos (claro que há excepções), que vão levando ao afastamento daqueles que realmente gostaria de fazer algo pela arbitragem.
Já agora, gostaria de perguntar ao Sr. Presidente do Conselho de Arbitragem (pessoa por quem tenho imensa estima), para que serviu a reunião de juízes-árbitros, realizada antes do ínicio da temporada, para debater ideias, e criar normas e critérios iguais e uniformes entre todos os juízes no desenrolar das competições para época em curso? É que da reunião saíram de facto essas normas e esses critérios, só que 2 meses volvidos tudo está na mesma. Mais grave ainda, talvez o facto de a Federação Portuguesa de Badminton ter gasto com deslocações e refeições, pagas aos que se deslocaram à referida reunião realizada na sede da FPB, cerca de 2500 euros para efectivamente "NADA". Quem se responsabiliza?
Prof. Luis Carvalho...está na hora de actuar e dar um murro na mesa! ou não...
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