Existem defensores para a continuidade das Associações Regionais, mas na realidade esta situação está longe de poder ser sustentada devido, a incapacidade económica da federação, para as sustentar, como também de elementos disponíveis para as dirigir. No momento, a Associação de Badminton das Regiões Autónoma dos Açores e da Madeira são as únicas com capacidade de desenvolver um verdadeiro trabalho de associativismo porque estão a conseguir preparar estruturas para o futuro, conseguindo ainda uma calendarização equilibrada ao longo da época, o que mais nenhuma outra associação, ainda em actividade consegue.
O objectivo de qualquer modalidade deverá ser o de elevar substancialmente o número de praticantes não seniores, apostando fortemente na formação, mas o que se verifica é o muito baixo número de jogadores participantes, nos Torneios Zonais, nomeadamente nos escalões Sub-11 e Sub-13.
Os Torneios de Divulgação, que já movimentaram grande número de praticantes perderam interesse, dos Núcleos Escolares e assim, deixou de haver perspectivas futuras, para se criar uma base alargada, de praticantes, mas só com visível organização associativa seria possível adquirir esse importante objectivo. Para o desenvolvimento, deste tipo de torneios será necessário proceder-se a um estudo, para se estabelecerem parâmetros competitivos e de parcerias, com o Desporto Escolar.
Em Portugal é do conhecimento, que grande número de jovens têm sido sensibilizados, para a prática da modalidade, que é terceira a nível, do Desporto Escolar, mas também é conhecida a incapacidade da realização dessas parcerias, apesar de existirem no país elementos suficientemente conhecedores e experientes, que poderiam estabelecer e organizar tão importantes contactos.
Mas, para que toda esta necessária “aposta” no badminton juvenil possa ter algum êxito terá que haver, um entendimento entre clubes geograficamente próximos e que os seus elementos responsáveis consigam entender, a competição diferenciando os participantes com qualidade e vocação competitiva e os de lazer / competitivo, o que atendendo ao não funcionamento de muitas Associações Regionais seria um meio, não só para diminuir elevadas despesas dos clubes, que se dedicam á formação, como também qualificar as competições pontuáveis para os rankings e assim evitar os enormes desequilíbrios competitivos.
Não esquecer que, "A Parte Mais Importante do Progresso é o Desejo de Progredir"
Será isso mesmo que terá que ser feito e todos teremos que ter a consciência disso. A FPB ao tentar outras mais-valias, em termos competitivos, não conseguiu criar condições, para que a participação dos clubes fosse menos onerosa.

Sem comentários:
Enviar um comentário