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sábado, 11 de abril de 2009

As realidades do Badminton Juvenil - Pelo Prof. Fernando Gouveia

A participação portuguesa nos europeus de Juniores, em Milão deu-nos mais uma vez a imagem da necessidade de uma forte e significativa “Aposta” e muito bem trabalhada, mas apenas quando, as entidades que dirigem o badminton em Portugal se entenderem. Não será com duas “linguagens técnicas” que deverão promover correctamente a modalidade junto da comunidade juvenil. É impensável o que acontece na generalidade dos muitos Núcleos de Badminton espalhados pelo país, com professores muito pouco profissionais, sem brio e com muito pouca ou nenhuma formação da modalidade e que são muitas vezes os mentores da muito pouca qualidade das competições escolares, pelo que será impossível passar da formação, que deveria ser da responsabilidade da escola, para uma verdadeira competição, exclusivamente dos clubes, que têm a vocação de conduzir os mais talentosos atletas, a alcançarem valiosas prestações. Somos e assim teremos que continuar a ser muito “pequeninos”, quando o treinador nacional tem tão poucos jogadores com qualidade para convocar, para estágios, como poderemos verificar com os 54 SH / Sub-19 participantes em torneios do “Circuito” e das 25 SS / Sub-19, mas apenas com uns 16 talentosos, os quais, em grande parte, estão longe das condições e quantidade de treino, dos seus adversários estrangeiros, mas também temos muito poucos dirigentes disponíveis para trabalharem a modalidade nas Associações Regionais. Para podermos desenvolver teremos que ter a capacidade de alterar, para melhor e nesse sentido se observarmos o modelo, em vigor na ABRAM, relativamente ao apuramento dos seus atletas para no continente disputarem os torneios do “circuito” pontuáveis para os “Rankings Nacionais”, está correcto, pelo que se por exemplo o país fosse dividido desportivamente em 6 zonas / regiões assim constituídas: Zona 1- Douro Litoral / Minho / Trás-os-Montes); Zona 2 (Beira Litoral / Beira Alta / Beira Baixa)); Zona 3 (Estremadura / Alto Alentejo); Zona 4 (Algarve / Baixo Alentejo / Zona 5 (Açores); Zona 6 (Madeira) poderiam ser realizadas um total de 43 competições (36 Torneios Zonais + 6 Nacionais + Campeonatos Nacionais Individuais). Os Campeonatos Nacionais de Equipas, dos escalões não seniores poderiam ser substituídos por torneios entre Selecções Regionais. Os actuais torneios do “Circuito” estão desequilibrados em termos de competitividade, pelo que as competições zonais poderiam servir de apuramento, para os torneios do “circuito” que para o efeito estabelecer-se-ia quotas de acesso.Para se atingir o ponto mais alto tem que se começar pelo mais baixo e nada se consegue sem esforço, mas tudo se consegue com ele …

1 comentário:

Carlos disse...

Concordo plenamente com o q professor Fernando Gouveia disse, nomeadamente no aspecto dos treinadores em portugal , havendo treinadores com pouca ou nenhuma formação, responsáveis pela baixa qualidade e competividade no badminton português. É também de referir a falta de " caça talentos " no desporto escolar, onde há bons jogadores, mas q não são bem conduzidos pelas escolas ou não são procurados pelos clubes federados e vão-se perdendo não chegando muitas vezes a saber o q é um nacional. Achei a solução do professor muito boa , pois com torneios regionais , so se iriam apurar os melhores e assim o nivel competitivo seria muito melhor !!Claro q isto implica esforço por parte de todos , mas tudo é possivel e temos como melhor eemplo do desporto mundial, a China , que com um forte investimento em modalidades q não são as tradicionais conseguem tem muitos bons resultados num espaço de três ou quatro anos .