Fernando Silva e Telma Santos eleitos jogadores do ano
"Genes olímpicos DOS PORTUGUESES"
Fernando Silva e Telma Santos, recém-eleitos jogadores do ano 2014, têm muito mais em comum do que o facto de serem tio e sobrinha. Ambos nasceram em Peniche e escolheram uma modalidade onde atingiram notoriedade, nomeadamente após terem representado o badminton português nos Jogos Olímpicos.
Ele, de 42 anos, iniciou-se aos 10, quando acompanhou os irmãos a um treino no Pavilhão Stella Maris, em Peniche. “Passámos pelo pavilhão e vi aquela modalidade completamente estranha. Experimentei, gostei e cá estou até hoje”, contou-nos Fernando Silva.
O início de Telma não foi muito diferente, conforme nos relatou. “Comecei em 1992. Fui ao pavilhão e vi o meu tio a treinar-se e achei piada àquilo que ele fazia. Fiz um treino, com uma raqueta que ele me ofereceu e passado um mês ganhei uma prova em benjamins. Até hoje nunca mais parei.”
Olímpicos. As suas carreiras atingiram o ponto mais alto com a presença nos Jogos. Fernando Silva e Ricardo Fernandes – atual treinador na Suécia – foram os representantes da primeira presença do badminton português nos Jogos Olímpicos, em Barcelona’92. “Aconteceu muito depressa. Estava num treino e apareceu uma pessoa do Comité Olímpico e outra da Federação a comunicar que havia um projeto para levar um ou dois jogadores a Barcelona. Com 17 anos arrisquei, mas foi um grande esforço. Passámos meses fora de casa, tive de deixar a escola, mas valeu a pena”, recorda Fernando Silva.
Se o tio foi o primeiro jogador a participar nuns Jogos Olímpicos, a sobrinha foi a última a representar Portugal, em Londres’2012, onde acabaria por fazer história ao obter a primeira vitória portuguesa de sempre na competição, vencendo a atleta do Sri Lanka, Thilini Jaysinghe, por 21-9 e 21-11. “Foi uma experiência única. É o culminar de um sonho para qualquer atleta. É o resultado de anos e anos de trabalho dedicados a uma modalidade”, confessa a penichence Telma Santos.
Olímpicos. As suas carreiras atingiram o ponto mais alto com a presença nos Jogos. Fernando Silva e Ricardo Fernandes – atual treinador na Suécia – foram os representantes da primeira presença do badminton português nos Jogos Olímpicos, em Barcelona’92. “Aconteceu muito depressa. Estava num treino e apareceu uma pessoa do Comité Olímpico e outra da Federação a comunicar que havia um projeto para levar um ou dois jogadores a Barcelona. Com 17 anos arrisquei, mas foi um grande esforço. Passámos meses fora de casa, tive de deixar a escola, mas valeu a pena”, recorda Fernando Silva.
Se o tio foi o primeiro jogador a participar nuns Jogos Olímpicos, a sobrinha foi a última a representar Portugal, em Londres’2012, onde acabaria por fazer história ao obter a primeira vitória portuguesa de sempre na competição, vencendo a atleta do Sri Lanka, Thilini Jaysinghe, por 21-9 e 21-11. “Foi uma experiência única. É o culminar de um sonho para qualquer atleta. É o resultado de anos e anos de trabalho dedicados a uma modalidade”, confessa a penichence Telma Santos.
Fernando Silva: «Ela é o meu espelho a jogar»
A cumplicidade existente entre tio e sobrinha estende-se à forma e ao estilo de jogo. “Ela é o meu espelho a jogar. Nunca desiste de um ponto, é uma lutadora e tenho um orgulho muito grande em vê-la chegar onde chegou. Quando jogava tinha um ídolo, um atleta chinês, mas agora o meu maior ídolo é a minha sobrinha”, reconhece Fernando.
Telma, por seu turno, não esconde a admiração que tem pelo tio. “Dizem que somos muito parecidos a jogar. Procuro seguir o exemplo dele. Quando tentava copiar o batimento ou tática de alguém, pela net, acabava por imitar os movimentos do meu tio, porque ele é ainda o meu ídolo”, confessou Telma Santos que vai iniciar, em maio, a corrida para a qualificação olímpica rumo ao Rio’2016, enquanto estuda propostas de equipas de Espanha e Alemanha.
Publicado no Jornal Record em 14/4/2015 edição on-line e papel. Trabalho de Vitor Ventura e Foto de Carlos Barroso
Telma, por seu turno, não esconde a admiração que tem pelo tio. “Dizem que somos muito parecidos a jogar. Procuro seguir o exemplo dele. Quando tentava copiar o batimento ou tática de alguém, pela net, acabava por imitar os movimentos do meu tio, porque ele é ainda o meu ídolo”, confessou Telma Santos que vai iniciar, em maio, a corrida para a qualificação olímpica rumo ao Rio’2016, enquanto estuda propostas de equipas de Espanha e Alemanha.
Publicado no Jornal Record em 14/4/2015 edição on-line e papel. Trabalho de Vitor Ventura e Foto de Carlos Barroso
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