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domingo, 10 de outubro de 2010

Afinal continua o diferendo CHEL vs FPB - Opinião de José Bento

Depois de algum tempo de acalmia nas relações entre a CHEL e a FPB (pois mais nenhuma informação foi entretanto recebida) eis que a CHEL enviou a notícia de que está em dúvida a participação dos seus atletas juniores Tomás Nero e Rafael Lopes no torneio da Eslovénia.
Esta informação vem acompanhada dos vários ofícios trocados entre as duas entidades e onde se pode observar que o inicialmente programado e combinado entre ambas foi alterado em relação à participação daqueles atletas nesse torneio, ou melhor, na forma de pagamento das suas despesas de deslocação.
Dado o grande volume de informação dos vários e-mails trocados não iremos colocá-los no blogue mas apenas constatar que houve efectivamente uma alteração por parte da FPB do que estava acertado anteriormente.
Esta situação é mais uma prova da forma como se tem verificado o relacionamento que a FPB vai tendo nos últimos tempos com agentes da modalidade.
Neste caso concreto quem fica mais prejudicado são os atletas que têm vindo a fazer um enorme esforço para evoluírem no panorama internacional.
O seu clube, a CHEL, que os tem apoiado nesse esforço tentando ajudá-los a concretizar esse objectivo contou inicialmente com a colaboração da FPB na elaboração de um programa que incluía a participação desses atletas em vários torneios do circuito internacional de juniores.
Mas agora a FPB, justificando dificuldades económicas, retirou o apoio para a sua deslocação à Eslovénia, a não ser que a CHEL suporte essas despesas.
Está aqui uma situação que não pode acontecer com qualquer acordo entre a FPB e qualquer entidade para além do mais por estar documentado oficialmente.
Ainda recentemente e nesse caso em situação inversa uma entidade oficial igualmente deu o dito por não dito a outro documento assinado com a FPB para a realização de uma acção no norte do país ficando a mesma sem efeito.
É tempo de as entidades envolvidas nestes acordos por escrito serem chamados à responsabilidade para o que assinam e acabam por não cumprir.
Neste caso concreto mais grave ainda é o facto desta decisão ser tomada pela FPB dias antes da deslocação dos atletas e este torneio se verificar no meio de um conjunto de outros que estão programados.
Quando se observam os resultados e a evolução dos atletas às vezes não se atendem a estes factos que contribuem para que todos os envolvidos não atinjam os objectivos que pretendiam alcançar.
Não são só os atletas que se sentirão desmotivados e apreensivos para o futuro com a insegurança de esperar que possa acontecer o mesmo com algum dos próximos torneios incluídos no acordo prévio verificado.
Também a CHEL sentirá esses efeitos no futuro quando pretender dar apoios deste tipo a outros atletas e em outras realizações.
Por parte da FPB também deverá haver uma outra forma de actuar e acreditando que têm dificuldades económicas deverão ter mais cuidado nos acordos que firmam e que envolvem vários agentes da modalidade.
A FPB que está quase na totalidade dependente economicamente de terceiros para a realização do seu programa desportivo e que agora passou a ter ainda mais responsabilidades com a inclusão e gestão do CAR deveria pensar com mais prudência e programar de forma mais segura as suas actividades.
Toda a sua programação deveria ser mais participada e divulgada.
E para além da opção tomada nos últimos anos de apoiar os melhores atletas (com estágios, deslocações ao estrangeiro, etc.) deveria igualmente compreender que uma das suas principais funções, senão a principal, é a de proceder à divulgação e desenvolvimento da modalidade com substancial aumento do número de atletas federados (que não há meio de evoluir) mas para isso é preciso igualmente programar outros acordos com outras entidades, especialmente com clubes e associações de Badminton.
A definição de objectivos e a sua prioridade deveria ter mais participação e ser acordada por todos os agentes da modalidade.
A direcção da FPB deveria ser a entidade coordenadora dessas actividades que teriam na base o empenho desses agentes desportivos e não querer substituí-los fazendo por eles todo esse trabalho.
São formas de trabalhar que venho defendendo dever ser profundamente alteradas por quem está na FPB.
Mas só com a participação e colaboração de todos poderão ser modificadas.
É preciso que todos sigam o exemplo da CHEL e que não se escondam no silêncio comprometedor de dar cobertura a situações como estas que ficando no desconhecimento dos restantes não são devidamente analisadas na altura própria quando se tomam as decisões que levam à manutenção ou substituição de quem está a dirigir o Badminton em Portugal.
Para que na altura devida não fique tudo na mesma… ou pior… mas efectivamente muito melhor!

José Bento
Também em (http://www.josebento.com/)

1 comentário:

Monica Reis disse...

As várias atitudes que a Federação tem vindo a tomar está cada vez mais a desmotivar e a afastar atletas DESTA MODALIDADE, Olimpica e onde até temos GRANDES ATLETAS apesar dos pouquissimos apoios e condições de treinos. Uma delas a de afastar os Sub11 do Nacional (de pequenino se torce o pepino!)agora na Madeira por falta de Verbas também os Sub 13 terão dificuldades em participar nos torneios e por fim mas certamente não po ultimo esta situação, dar o dito pelo não dito e não permitir a ida de atletas com potencial aos titulos a um TORNEIO INTERNACIONAL.
ISTO SÒ VISTO OU VIDEO OU IMPRENSA...