Realizou-se no passado fim de semana de 4 e 5 de Julho na cidade de Évora o IXº Torneio Luso Espanhol, organizado pelo Badminton Clube de Évora. A edição deste ano reuniu mais de 3 centenas e meia de atletas em representação de 32 clubes oriundo de Portugal continental, da Região Autónoma da Madeira e também da vizinha Espanha. Um dos melhores clubes de Espanha da actualidade, Recreativo IES La Orden, onde jogam por exemplo, a campeã do Mundo Carolina Marin ou Pablo Abian, um dos melhores do Mundo e recente vencedor dos 1ºs Jogos Europeus (Baku,2015), já marca presença em Évora por várias edições consecutivas e foram deste clubes os vencedores em Absolutos, singulares homens através de Pablo Dominguez, actual 22º do ranking de Espanha que venceu na final o português Daniel Mendes (CAO e Haidee Ojeda em singulares senhoras, atleta que é nº dois no pais vizinho em pares senhoras, que venceu a madeirense Luísa Faria (ADP). O clube espanhol venceu ainda o "Troféu António Carmelo" que premeia a melhor equipa do torneio. Individualmente o "Troféu Prof. Jorge Pombo" que premeia a melhor atleta foi atribuído a Mariana Leite da CHELagoense. Nesta maratona de 550 jogos em 40 horas de competição, destacam-se os atletas espanhóis que venceram as todas as provas em absolutos, com excepção dos pares senhoras, com vitória das portuguesas Daniela Conceição (CHEL)/Verónica Amador (NST). Um destaque ainda para as veteranas e antigas campeãs nacionais Maria José Gomes/Zamy Gomes, que de 1988 a 1993 dominaram o panorama do badminton português em pares senhoras. Uma dupla alentejana que depois do 2º lugar em 2014, venceu nesta edição em pares e Maria José Gomes em singulares.
No final da IXª Edição do Luso-Espanhol, Henrique Sim-Sim, Presidente da Direcção do Clube de Badminton de Évora fez um balanço positivo da iniciativa referindo que “ - o Torneio Luso-Espanhol é cada vez mais uma prova incontornável no panorama ibérico. Temos atletas e clubes que com antecedência de meio ano nos telefonam a perguntar detalhes; clubes e atletas que fazem muitas horas de viagem para estar connosco, como sejam os que se deslocaram desde Vigo; e temos clubes e atletas que vêm das regiões insulares para participar. Por outro lado, verificamos que cada vez o nível competitivo é maior e mais equilibrado. Não tivemos as grandes estrelas do badminton nacional, mas o nível competitivo foi muito fantástico! Excelentes jogos, excelente ambiente, nomeadamente na final onde os atletas jogaram perante centenas de portugueses e espanhóis, cada qual a puxar pelas suas cores nacionais. Foi arrepiante!”.
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