A rubrica "Os Futuros Campeões" tem como objectivo continuar a incentivar, clubes e escolas para o aumento de uma maior "Base da Pirâmide", para termos muitos “Pedros e Telmas” e uma mais alta competitividade, para em, Jogos Olímpicos, competições europeias e mundiais, que são uma “Montra Política” onde cada país pretende sobressair, pelo que Portugal terá que trabalhar a longo prazo, para que o Badminton dentro de 12 a 15 anos seja conduzido, para outra realidade e sem elevados custos adicionais, pelo que será necessário, habilidade, elevada competência e também mudanças de mentalidades, nomeadamente, com o desenvolvimento da actividade desportiva, com crianças e jovens.
A Associação de Badminton da Região Autónoma da Madeira, a Associação de Badminton de São Miguel, a CHE-Lagoense e o Colégio do Amor de Deus / Alcabideche, estão a investir no Mini-Badminton.
No entanto deverá haver determinado cuidado, na actividade de Mini-Badminton para crianças e não Badminton, para adultos em miniatura... Um dos principais erros que se cometem, quando se pretende organizar, um programa de treino para os escalões de formação.
O Mini-Badminton é uma variante do Badminton clássico, destinado a crianças abaixo dos 12 anos (categorias Sub-11 e Sub-9), pelo que o campo, altura da rede (os postes que seguram a rede devem ter um mecanismo de bloqueio, na altura de 1,30 m e deve estar suficientemente firme), a pontuação dos jogos mais reduzidos, o tamanho das raquetes de acordo, com a estruturas das crianças e a utilização de volantes sintéticos.
A população juvenil terá que ter uma educação desportiva suficientemente bem trabalhada. Mas para, que seja possível essa importante e necessária mais-valia teremos que investir, nas crianças, do 1º ciclo fazendo um enorme esforço, para evitar que a nossa juventude seja afastada da actividade física e desportiva provocando o sedentarismo e assim um aumento muito significativo dos níveis de obesidade entre crianças e jovens, para isso terá que haver elevada organização estrutural.
O desporto escolar é cada vez mais uma “mentira”, pois, participam os alunos que treinam e competem, no mundo do desporto federado. Os pais, preocupados em equilibrarem o orçamento familiar, estão cada vez mais, a retirar os seus filhos do desporto nos clubes e como as escolas, não têm capacidade de organizar devidamente o seu Desporto Escolar, teremos as nossas crianças e jovens, com preocupante falta de actividade motora provocando, que passem demasiado tempo sentadas, na escola e depois em casa, a ver novelas na televisão ou a utilizar, os computadores. As necessidades em termos do desenvolvimento das capacidades físicas, psicológicas e fisiológicas, assim, como as cognitivas e emocionais dos mais jovens, a que podemos acrescentar a sua expectativa, em relação à actividade física e prática desportiva, são completamente diferentes das dos adultos.
Como responsáveis pela carreira de jovens atletas, o treinador não pode limitar-se, a adaptar os programas de treino dos adultos, aos escalões de formação, mas tem sim, de criar modelos de treino completamente adaptados às necessidades específicas de cada etapa do desenvolvimento.


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