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domingo, 31 de julho de 2011

FORMAÇÃO DESPORTIVA - Artigo de Opinião do Prof. Fernando Gouveia

Educar pelo desporto é um importante tema para sensibilizar as crianças, para a prática desportiva, satisfazendo a necessidade de viver atleticamente e assim terem a possibilidade de exprimir força e destreza que incitam a jogar, a lutar, a progredir e desenvolver o espírito ganhador.
No final do século IXX, o desporto moderno foi criado pelos Anglo-Saxónicos com o objectivo de possibilitar á classe dirigente de um país desenvolver as virtudes físicas e morais, necessárias à manutenção da sua classe como dominante.
A Formação Desportiva foi uma actividade muito importante para que as crianças tivessem uma actividade muito positiva, não só criando-se condições para que a criança seja pontual e assídua, como também na sua organização, nomeadamente com as actividades escolares, lúdicas e sociais. Pais com cultura desportiva são a garantia de uma criança vocacionada para o desporto.
Sensibilizar para a prática do desporto e nunca com o objectivo de “fazer campeões”. Os “campeões” já nascem campeões... Nesta etapa de desenvolvimento desportivo da criança, a educação atlética e desportiva serão fundamentais para quem prosseguir, mas os pais deverão ter uma atitude muito positiva.
Pretende-se que a criança exprima a sua estabilidade, alegria de viver e paixão pela prática desportiva. Deveremos incutir uma forte dinâmica de grupo, compreendendo progressivamente o que é a vivência saudável em grupo, cujos camaradas serão por eles escolhidos.
A Criança e o Jogo
A criança tem no jogo um importante meio recreativo e desportivo que deverá ser encarado como um complemento do crescimento físico, mental emocional e social, permitindo-lhe agir contra o medo e onde o prazer de participar, não só por entretimento, mas também para lhe permitir conquistas.
Numa presente sociedade egoísta, individualista e materialista deveremos tentar oferecer um máximo de condições para o desenvolvimento da sua personalidade, pelo que a competição pedagogicamente organizada deverá ser conseguida com qualidade.
A atitude da criança para com o jogo representa uma verdadeira actividade “física natural”, onde com o seu entusiasmo aplica grande parte da sua energia, fundamentalmente, a criança gosta de brincar e de jogar. O jogo é o seu mundo, absorvendo-a totalmente
A criança deve ser levada a alcançar o domínio das habilidades motoras através das próprias aptidões, estimulando assim, a sua capacidade criadora. No jogo a criança irá encontrar e vencerá algumas dificuldades, descobrirá o prazer do esforço e aprenderá a lutar para progredir. As actividades em grupo desenvolvem a sociabilização, daí a necessidade da introdução de formas de actividades que estimulem a apreciação do comportamento social, domínio de si mesmo, auto-controle e respeito ao próximo
Será nesta etapa etária que irá demonstrar grande faculdade de imitação, a aprendizagem gestual será bem evidente pelo que será muito importante que pontualmente assista a boas demonstrações, quer ao vivo ou por exibições de filmes técnicos de qualidade. Nestas idades deveremos durante a unidade de treino, proporcionar uma actividade variada, pelo que a sua organização deverá ser cuidadosa e apoiada dentro do possível por um conjunto de equipamentos didácticos.
A Importância dos Jogos na Progressão Pedagógica
Os jogos para além de contribuírem para a animação de uma sessão são também excelentes instrumentos para o desenvolvimento individual e social dos elementos de um grupo. Nestes jogos poderemos observar o comportamento individual, o relacionamento com os outros e o empenhamento. Jogar é sair da rotina.
O jogo não é um fim, mas um meio de alcançar o fim. A criança para crescer tem necessidade de ar, de luz, de movimento, precisa ainda mais de alegria e de segurança para a evolução normal. As faculdades de assimilação e adaptação são progressivas com o crescimento.
Os momentos de lazer vão dar à criança possibilidades de desenvolver qualidades paralelamente aos estudos, pelo que irão ser de grande qualidade no futuro. O jogo é uma actividade em que se participa voluntariamente, tem “leis” iguais para todos, obedece à dinâmica da vontade das crianças, é talhado à medida das suas capacidades.

Fernando Gouveia

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais uma lição que só não tira as melhores conclusões quem realmente anda cá para ver passar navios.
Parabéns ao Prf.Gouveia por estas lições em tempo de férias que muita falta fazem.
Obrigado.
Venham lá esses comentários.
Carlos Pardilhó
CDF