Não batas mais no ceguinho!... porque cego é o que não quer ver!

Depois de consultar a lista de árbitros elegiveis para a  Assembleia Eleitoral do dia 7 de Março, logo me apercebi que o CA, continua a ignorar totalmente as leis, violando constantemente as regras. José Neto, José Serpa, João Cardoso, João Rodrigues, António Rodrigues, João Martins, João Fragoso e Joaquim Silva são alguns nomes de árbitros e juízes que já actuaram esta temporada ilegalmente sem terem efectuado a sua inscrição ou revalidação para a  época 2009/10. Devo acrescentar aliás, que nada tenho contra os meus colegas da arbitragem, até porque, eles são os menos culpados nesta desagradável situação. Compete ao Conselho de Arbitragem nomear, logo seria muito fácil a este Orgão da FPB, inteirar-se dos árbitros e juizes que em conformidade com a lei poderiam actuar! Para isso, bastaria solicitar aos serviços administrativos da FPB a listagem agora tornada pública. A realidade é que, quando se pretende ter o domínio completo sobre tudo, e neste caso sobre a "arbitragem", há sempre algo que escapa, que falha, até porque ninguém é perfeito. Poderá ser pressão, poderá ser cansaço, poderá ter sido um equívoco, poderá até ser muita coisa, o que não se pode, é deixar passar quase uma época inteira sem dar por isso! Tal como uma "tal de reunião", que se fez no ínicio da época, onde ainda se esperam pelas decisões tomadas!

Os atletas que não renovem a sua licença, não podem participar em provas nacionais; os treinadores que não renovem as suas licenças não poderão estar com os seus atletas nos courts a dar instruções; os delegados que não renovem as suas licenças não poderão representar os seus clubes durante as provas nacionais; mas porque razão os árbitros e juízes o podem fazer? Já agora, quem credência a arbitragem?

Esta situação torna-se de tal modo grave, que caso alguém pretenda, pode impugnar todos os torneios nacionais em que estes juízes participaram. Sinceramente, não é o que desejo, apenas, e uma vez mais, pretendo chamar a atenção dos responsáveis pela arbitragem, para que no futuro, tal situação não se repita.

Outros, tal como eu, que pagamos a nossa  inscrição de revalidação, estamos algures por aí esquecidos.

João Boto