Recebemos da ACD Che-Lagoense, uma exposição sobre "Os esforços da legalidade" e uma carta enviada ao IDP para parecer juridico do Artigo 53.º dos Estatutos da Federação Portuguesa de Badminton, que decidimos tornar público neste Blog.
Em momento anterior, tivemos a possibilidade de explicitar a nossa opinião sobre o artigo 53º dos estatutos da F.P.B. e da nossa disponibilidade, para levar a efeito todas as iniciativas adequadas à reposição da legalidade.
Dirão alguns, que a norma aprovada nasceu da iniciativa dos responsáveis da Madeira e que a proposta apresentada pela Direcção da F.P.B. não constava tal norma.
É verdade, mas também é verdade, que a direcção da Federação ou o Conselho Fiscal, que tem competências próprias, nunca suscitaram a verificação de legalidade desta norma, introduzida nos estatutos.
Só os ingénuos ou os que têm interesses directos na situação, podem ter dúvidas ou estar de acordo com o quadro criado com a apresentação e aprovação da norma transitória e inscrita no artigo 53º dos estatutos.
Existe quem esteja á espera que a época termine, para então e em caso de não se realizarem eleições, levar a efeito iniciativas que a situação impõe e exija.
Nós julgamos adequado desde já, suscitar a verificação de conformidade legal da norma estatutária aprovada e exigir, que a mesma seja retirada dos estatutos.
Caso o I.D.P. não actue, actuaremos nós, nas vias judiciais apropriadas para o efeito.
A realização ou não, no fim da época desportiva de eleições para os Órgãos Sociais da Federação é outro assunto, para os quais serão tomadas as iniciativas que a situação vier a exigir.
É preciso que a Direcção da Federação e todos os agentes envolvidos percebam bem que nada ficará como antes, nunca mais as ilegalidades farão caminho na modalidade, sem que alguém aja
Podem seduzir consciências, podem deslocar o sentido de voto de alguns, podem levar a efeito todas as iniciativas para se perpetuarem no poder, mas nunca mais, o farão ilegalmente porque nós não deixaremos.
Diamantino Ruivinho
Diamantino Ruivinho
Carta enviada ao I.D.P.
Clicando nas folhas de carta ficam de boa dimensão. Para se ver
1 comentário:
Luis Neves
Antes de mais quero dar os meus parabéns a CHEL e ao seu Presidente por tudo o que representam no badminton nacional, assim como por esta acção que visa a liberdade e a transparência naquilo que é fundamental num estado de direito...o cumprimento da Lei
fico expectante em relação a duas situações:
1º ver qual irá ser a posição do IDP, pois da última vez que contactei a Instituição em causa, fui confrontado com muita negligência, desorganização, ignorância, e má vontade e só depois de muita insistência é que comecei a obter respostas às minhas questões...as vezes a ideia que eu tenho enquanto cidadão é que existe uma teia enorme de interesses e conveniências, a qual é transversal a diversas e variadas instituições e onde as pessoas nelas envolvidas se defendem umas às outras, de uma maneira muito pouco clara pondo em causa o nosso direito a cidadania...
por isso o meu apelo e conselho a CHEL é que não dê "tréguas" ao IDP e que pressione insistentemente, caso contrário a sua carta ficara "esquecida" na gaveta da secretária de um(a) funcionário(a) de menor responsabilidade...
em 2º lugar estou curioso, muito curioso...e estou curioso em ver qual irá ser a reacção das pessoas que estão no badminton sobre esta posição da CHEL
será que a ilegalidade não as afecta???
será que as tentativas de controlar o poder na FPB, através de manobras ilegais não as preocupa?
mas afinal que badminton é que pretendem?
mas afinal que respeito é que tem por si mesmas?
eu sinceramente já não espero muito desta FPB, e não espero muito porque por um lado tem uma direcção onde o autoritarismo e a prepotência andam de mãos dadas com a incompetência, mas sobretudo já não espero muito porque as pessoas que compõem esta mesma federação, jogadores, árbitros, treinadores e dirigentes, estão permanentemente mudos e quietos num acto de subserviência a dita direcção...
se por puro medo de represálias ou se por concordarem com a gestão que tudo e todos atropela, pondo de lado os bons hábitos democráticos, tentando silenciar quem de uma maneira legitima se insurge contra...
essa continua a ser a minha dúvida...
mas que quem cala consente...é um ditado já muito antigo mas sempre actual...
Luis Neves
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