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quarta-feira, 12 de março de 2025

FOI HÁ

 Foi há...

Semanalmente revisitamos as noticias publicadas no blogue Linhas & Finas há 15 e 10 anos respectivamente e seleccionar as mais relevantes publicadas na época. Iremos assim recordar o que de mais importante acontecia com os protagonistas e não só da nossa modalidade. Os jovens que estão á pouco tempo na modalidade podem assim conhecer mais um pouco da história da modalidade nos últimos 15 anos. Como é do conhecimento geral, o blogue esteve parado praticamente 8 anos o que me impede agora de relembrar as noticias de há 5 anos atrás.

Foi há... 15 anos👀👀👇👇

11.03.2010👀👇

ARTIGO DE OPINIÃO - PROFESSOR NUNO SANTOS
Acesas discussões têm surgido, ultimamente, nos espaços de discussão da Internet da nossa modalidade, em torno do tema Assembleia Geral e dos votos que X e Y têm direito. É salutar que se discutam estes assuntos nem que seja para manter informado o praticante comum, e clarificar as leis pelas quais a sua prática é regulamentada. No entanto, parece-me desajustada a importância que lhe é atribuída, pois qualquer que seja a distribuição ou o número de votos, as pessoas que assumirão o poder serão sensivelmente as mesmas, com ligeiros "retoques" aqui e ali. A modalidade é demasiado pequena e as pessoas disponíveis para desempenharem cargos de responsabilidade são poucas e ainda menos as que estão disponíveis e têm competência para o fazer. Para além disso, a nossa pequenez favorece os interesses instalados, razão pela qual quem tem o poder não abdicará dele. Desta forma, parece-me que, passada mais uma Assembleia Geral, mudarão algumas caras mas permanecerá tudo na mesma. Não vale a pena “chover no molhado”.

Queria desviar a discussão para um assunto que me inquieta e parece bem mais importante, relacionado com o desenvolvimento da modalidade, nomeadamente com o reduzido número de atletas, da consequente falta de nível competitivo e fracos resultados internacionais (apenas escamoteados pela obtenção de resultados esporádicos fruto de apostas particulares), principalmente das Selecções Nacionais.
Sempre defendi que o Sistema Competitivo é o principal instrumento à disposição da FPB, que promove a captação de novos praticantes para a modalidade e que dê resposta aos interesses de todos os tipos de atletas, para que a prática da modalidade seja prazerosa e estimulante para todos. Como é óbvio, mantêm-se a jogar, aqueles que retiram prazer dos estímulos que lhes são dados.
Apreciei a decisão da FPB em avançar para a divisão territorial por zonas. Foi um passo decisivo rumo ao desenvolvimento da modalidade. No entanto, a actual implementação do Sistema Competitivo de Não Seniores, cheio de cedências à esquerda e à direita para proteger os interesses de alguns, veio-se a revelar um equívoco.
É facto que com o actual sistema, se evitam os excessos de inscrições nos torneios nacionais, provocando a necessidade de competição em vários pavilhões, mas que mais-valias vai a modalidade retirar deste modelo?
Os atletas menos cotados têm oportunidade de jogar mais vezes? Não! Há mais atletas interessados em jogar Torneios Zonais? Não me parece. Os quadros competitivos foram construídos a pensar nos melhores jogadores. Os outros foram esquecidos.
Um exemplo ilustrativo é os quadros de eliminação à primeira derrota, quando existe um determinado número de inscrições.
Uma criança pode fazer uma viagem de mais de 100km, para actuar em apenas uma partida de singulares (porque, incompreensivelmente, só existem apuramentos em provas de singulares) e passe o resto do dia sem puder jogar. Esta situação de certeza que não é estimulante, e uma criança que passe por ela, apesar de talvez gostar do passeio, nada ganhou com a competição.
Isto leva-me a pensar qual a razão que tornou os Torneios de Divulgação, das acções da FPB com maior sucesso na "divulgação" do Badminton.
As diferenças para os Torneios Zonais são enormes:
- As crianças participam em mais jogos com diferentes adversários (mesmo que às vezes se recorra a pontuações reduzidas, no total, os miúdos jogam mais tempo)
- O ambiente é mais informal (de confraternização e fair-play) e sem obsessão pela vitória, que proporciona maior diversão aos atletas
- Para além disto, estes torneios possibilitaram a aproximação necessária ao Desporto Escolar
Se temos esta receita de sucesso, porque não realizar os Torneios Zonais nos mesmos moldes dos Torneios de Divulgação?
Se analisarmos bem, os Torneios de Divulgação são competições zonais de um dia, sem 2 ou 3 atletas federados por escalão em cada zona (os atletas que têm o asterisco devido à sua classificação no ranking nacional), mas com a participação de um grande número de atletas dos Núcleos de Badminton Escolar. Porque não regulamentar um pouco melhor os Torneios de Divulgação e aproveitá-los para fazer a fase de apuramento zonal (seriam fins de semana poupados em tempo e dinheiro).
Se as inscrições se tornarem demasiadas, porque não criar um sistema de cotas por clube (como já fazem em algumas zonas), de acordo com o número de atletas federados (ou outro critério estipulado), estimulando a competição interna dos clubes? Se as partidas são muitas, porque não adaptar e fazer jogos de pontuações reduzidas? E não estarão as exigências da competição desajustadas às necessidades dos atletas nos diferentes escalões? Porque não reduzir o tamanho do campo nos miúdos sub - 11?
Terão eles as mesmas capacidades (físicas e cognitivas) para jogar um jogo formal como um sénior? Faz igualmente sentido haver competição nacional formal até sub - 13? Estarão estas crianças suficientemente preparadas e maduras para lidar com ansiedades e pressões inerentes a um sistema que exige o resultado?
E qual a vantagem da selecção Nacional sub - 13, senão única e exclusivamente alimentar o ego dos treinadores e clubes? Só exige das crianças um compromisso ao treino enorme e exclusivo numa idade em que elas deviam era experimentar ao máximo outras actividades de forma a melhorar a sua literacia motora.

Também nos seniores surgem muitas questões relativamente ao sistema competitivo. Não fará mais sentido inverter os quadros competitivos, proporcionando competição em poule para as categorias de recreação (C e D's) e competição a eliminar nas categorias mais viradas para a competição (Elites e B's)?

Não serviria de estímulo ao treino (principalmente dos pares) a implementação de uma liga de clubes? Não estará o actual sistema pensado em demasia para os atletas em competição internacional (com poucos torneios nacionais para não colidirem com os torneios internacionais)? E o número de competições ao longo do ano é adequado às necessidades dos atletas seniores (o número de torneios é igual ao de um atleta não sénior)? O jogador português terá o ritmo competitivo adequado, quando decide aventurar-se no circuito internacional?
A realidade tem as respostas para todas estas questões. Basta saber observá-la e retirar dela as soluções. Seremos nós assim tão diferentes dos outros países? Porque será que uns conseguem e outros não? Seremos nós que temos azar?
Os países mais desenvolvidos são exemplos que devem ser seguidos (se o objectivo for evoluir). Dinamarca, Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, diferenciam-se dos restantes pela sua Organização. Basta dar uma olhadela para ver o que se passa por lá.

Muitos partilham opiniões semelhantes às minhas. Alguns até sentirão a mesma inquietação que eu. Mas na minha opinião, poucos desejam realmente o desenvolvimento da modalidade, pois a maioria de nós somos adversos a alterações da nossa normalidade. O CAR não vai resolver estes problemas. E a criação e o desenvolvimento de um projecto a médio / longo prazo provocaria muitas alterações nos hábitos e rotinas de todos nós, coisa para a qual não sei se estamos preparados… Pois é, não há únicos culpados!
PS. Só uma palavra para o novo CAR. Óptimo pavilhão, com excelentes condições para a prática de Badminton e outras modalidades. Só espero que seja utilizado regularmente e que as suas despesas correntes não hipotequem a evolução de mais uma geração de jogadores, tal como o fez a construção da sede da FPB. A modalidade pode não sobreviver.
Nuno Santos

15.03.2010👀👇

ALL ENGLAND - CHONG WEI LEE (MAL) E TINE RAMUNSSEN (DEN) VENCEM NA EDIÇÃO CENTENÁRIA
Terminou o "ALL ENGLAND" na sua edição centenária. Este foi para muitos, já considerado o melhor Super Series de sempre, onde estiveram "mesmo" presentes os melhores do Mundo. Cada partida, cada set ou  cada ponto conquistado era como se do último se tratasse. Não foi por acaso que a maioria das partidas registaram mais de uma hora de emoção.
Nas finais de ontem, a regra não foi excepção e duas das finais tiveram mesmo a duração de 1 hora e 30 minutos, e onde apenas o lider mundial de singulares homens, Chong Wei Lee, não necessitou de um 3º set para decidir a partida. O nº1 do ranking BWF venceu a grande revelação da prova o japonês Kenichi Tago por 21-19/21-19. Em singulares senhoras a "grande" Tine Rasmussen conquistou uma enorme vitória em Birmingham, ao vencer Yihan Wang, a chinesa líder mundial por 21-14/18-21/21-19. Foi uma partida empolgante com um desfecho incerto, com a dinamarquesa a conseguir nos pontos decisivos a frieza necessária para alcançar mais um triunfo em solo inglês. Em pares, duas partidas merecem destaque. Na primeira final do dia, Nan Zhang/Yunlei Zhao (CHN) e Nova Widianto/Liliyana Narsir (INA), prenderam durante hora e meia um público, que enchia uma vez mais o National Indoor Arena, com jogadas espectaculares e de longa duração. Os chineses acabaram por vencer os 2ºs cabeças de serie por 21-18/23-25/21-18. O outro destaque vai para a última final do dia, a de pares homens, que juntou os melhores pares dinamarqueses da actualidade. Durante mais uma hora e meia, assistiu-se a mais uma grande partida de badminton, com grandes jogadas e de longa duração. Lars Paask/Jonas Rasmussen acabaram por vencer os seus compatriotas Mathias Boe/Carsten Mogenses 4º cabeças de serie por 21-23/21-19/26-24. Finalmente na final de duplas femininas, vitoria das chinesas Jin Du/Yang (F) Yu,1ªs cabeças de serie sobre as suas compatriotas Shu Cheng/Yunlei Zhao por 20-22/21-16/21-13 em mais uma partida com mais de uma hora de duração.

Foi há... 10 anos👀👀👇👇

11.03.2015👀👇

RUI TREMOCEIRO COM LESÃO GRAVE E RARA "Osteocondral externa"
Rui Tremoceiro (CDCE), actual líder nacional de sub15 em singulares homens e pares mistos, contraiu uma lesão rara e grave e será operado já na próxima sexta-feira no Hospital da Cruz Vermelha em Lisboa. Rui Tremoceiro já estava há algumas semanas com queixas no seu joelho esquerdo, sentindo  dores e inchaço. Depois de alguns exames e examinado por vários especialistas, foi-lhe detectado uma "Osteocondral externa". O pós operatório e a recuperação do atleta deve levar entre 8 a 10 semanas, o que vai, e de que maneira condicionar o atleta nos seus objectivos para esta temporada. Emocionalmente frágil, Rui Tremoceiro precisa neste momento do apoio de toda a comunidade badmintonista. Já hoje, disputou-se o apuramento para o Regional do Desporto Escolar, e Rui Tremoceiro não podendo participar, acabou por assistir nas bancadas a uma prova que era super favorito. Linhas & Finas/+badminton deseja ao atleta que tudo corra bem, e que a sua recuperação seja rápida.

11.03.2015👀👇

JUNIORES PORTIGUESES ESTIVERAM EM DESTAQUE NOS INTERNACIONAIS DE ITÁLIA
Terminou a aventura dos atletas portugueses nos Internacionais Juniores de Itália, que amanhã terminam em Roma. Bernardo Atilano foi o último dos atletas portugueses a cair, falhando a final de singulares homens, por muito pouco, perdendo para o russo Rodion Alimov. Antes e diante do mesmo Rodion Alimov, tinha sido Duarte Anjo, num jogo equilibrado, a ceder nos 1/4 final. O dia no entanto começou bem cedo, com Ricardo Silva/Daniela Conceição a perderem nos 1/8 final, com uma dupla francesa. Em singulares, com as partidas a iniciarem-se também nos 1/8 final, enquanto que Bernardo Atilano e Duarte Anjo, passaram aos 1/4 final, sem grande dificuldade, já Ângelo Silva e Ricardo Silva, acabaram eliminados, mas perdendo apenas na negra, dando muita luta aos seus oponentes. Não podemos esquecer que estes dois atletas são ainda 1º ano de juniores. Em pares homens, a dupla Ângelo Silva/Ricardo Silva tinham tarefa bastante complicada diante dos indonésios Yahya Adi Kumara/Yantoni Sdy Saputra, e apesar de uma grande prestação, esta acabou por não ser suficiente para eliminar uma das duplas que amanhã estará na final de pares homens. Faltam 12 dias para o inicio do Europeu de sub19, e os atletas portugueses parecem estar, dentro das suas possibilidades, na melhor forma, para enfrentar os duelos que ai vêm. As finais de amanhã estão praticamente preenchidas por apenas por atletas russos e indonésios.

Resultados dos atletas portugueses
Pares Mistos
1/8 Final
Thom Gicquez/Vimala Heriau (FRA) venceram Ricardo Silva/Daniela Conceição,3/4 por 21-14/21-14
Singulares Homens
1/8 Final
Bernardo Atilano,1 venceu Sergey Molodov,9/16 (RUS) por 21-12/21-18
Miha Ivanic,9/16 (SLO) venceu Ângelo Silva,5/8 por 21-19/17-21/21-17
Alexandr Kozyrev, 9/16 (RUS) venceu Ricardo Silva, 3/4 por 17-21/21-8/21-17
Martin Cerkovnik, 3/4 (SLO) perdeu com Duarte Anjo, 9/17 por 14-21/14-21
Singulares Homens
1/4 Final
Bernardo Atilano,1 venceu Bence Pytel (HUN) por 21-19/21-6
Duarte Anjo,9/16 perdeu com Rodion Alimov,9/16 (RUS) 19-21/
Singulares Homens
1/2 F
Bernardo Atilano,1 perdeu com Rodion Alimov, 9/16 (RUS) por 9-21/10-21
Pares Homens
1/8 Final
Yahya Adi Kumara/Yantoni Sdy Saputra (INA) venceram Ricardo Silva/Ângelo Silva, 5/8 por 21-18/21/18


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