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Última Hora

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LINHAS SEM NÓ!

Iniciamos hoje neste espaço, e esperemos que por muito tempo uma serie de artigos sobre a nossa modalidade, da responsabilidade do nosso colaborador Luís Neves. Quinzenalmente Luís Neves trará em " Linhas sem Nó", a análise de temas actuais sobre factos e acontecimentos de badminton. Linhas & Finas quer desde já agradecer neste primeiro "Linhas sem Nó" a Luís Neves, que mais uma vez, se prontificou a aceitar mais este desafio, para falar sobre alguns temas "quentes" do Badminton português.
João Boto 29/09/2009
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7 de Dezembro de 2009
"CIDADANIA"
A participação directa e activa de homens e mulheres na vida política constitui condição e instrumento fundamental de consolidação do sistema democrático, devendo a lei promover a igualdade no exercício dos direitos cívicos e políticos e a não discriminação em função do sexo no acesso a cargos políticos. -Artigo 109º da Constituição da República-
É isto…é só mesmo isto… não existe mais razão nenhuma para o meu envolvimento activo no Badminton. Pela participação activa nos diferentes Blogs eu já recebi palavras de apoio de muitas pessoas ligadas a modalidade, a essas pessoas só tenho que agradecer o apoio e dizer-lhes que não faço mais que a minha obrigação, nem mais nem menos.
Também é verdade que já tive conhecimento de registos e vozes que não compreendem e não aceitam o que digo e o que escrevo, na sua maioria essas pessoas não tem, ou não querem ter a hombridade de o fazer publicamente assumindo as suas opiniões, até hoje a única pessoa que de um modo público (pelo menos que eu me lembro) o fez foi o Sr. André Fabião e por isso lhe estou grato, e estou-lhe grato porque por um lado o confronto de ideias e opiniões é salutar até porque ninguém é omnisciente e por outro lado porque “falar” sozinho torna-se num acto demasiado solitário.
Quanto aos que enviam recados e que comentam os meus comentários, sem me encararem de frente, eu só lhes posso mesmo aconselhar a leitura do artigo 109º da Constituição (e já agora leiam-na TODA, só lhes fazia bem). Quanto ao facto de eu “só” estar no badminton a 7 anos, ou ao facto de usar termos que ferem a sua sensibilidade, ou o facto de eu ser um “grande” defensor da Democracia, bem quanto a isso eu só posso dizer que são “balelas” perfeitamente acessórias, que nos afastam do que realmente interessa.
E o que interessa é a participação activa dos cidadãos na construção de uma sociedade melhor, e neste caso concreto num badminton melhor e aí eu tento fazer o melhor que sei e que posso, e nunca passar para além das responsabilidades que assumi que são unicamente as de um cidadão sem qualquer cargo, tenho pena que outros com mais responsabilidades e com cargos efectivos não possam dizer o mesmo, e com digo outros refiro-me nomeadamente as pessoas que assumiram publicamente a responsabilidade de dirigir os destinos da FPB e consequentemente os destinos do badminton Nacional.
Para dar exemplo de um acto de cidadania, eu enquanto cidadão de pleno direito deixo um a pergunta a Direcção da FPB:
Onde está o dinheiro? Ou por outras palavras onde está os balanços dos últimos 3 anos? Para quem não saiba Balanço é o documento básico para análise da situação económica e financeira da instituição, e daí ser um documento essencial para que eu enquanto cidadão possa exercer em pleno a minha cidadania na fiscalização dos actos de gestão da FPB.
E era sobre estas questões fundamentais que eu gostaria de ver as pessoas a discutir, a questionar e a chegar a conclusões… mas não ficam-se por um simples encolher de ombros ou por uma discussão fútil se o Luís Neves tem mais nível ou menos desnível… pobre do meu País com tamanha falta de cidadania…
P.S. Numa acção de plena Cidadania fiz chegar uma “Carta Aberta” ao Sr. Presidente da Federação Portuguesa de Badminton…
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9 de Novembro de 2009
"Hegemonia da ABRAM"
Teve lugar no fim-de-semana passado o 1º Torneio de não seniores, no qual na minha opinião ficou mais uma vez provado a hegemonia do badminton da Madeira em relação ao restante badminton do País, pois com um potencial populacional menor e com a necessidade de vencer as dificuldades que lhe são impostas pela insularidade, conseguiram vencer 10 das 23 provas em disputa. Analisando os resultados dos atletas não seniores da Madeira não se pode dissociar o seu êxito competitivo, daquilo que eu observo nos Torneios onde é notável a competência e organização dos atletas, treinadores e dirigentes, é óbvio que estes resultados não são possíveis sem haver por detrás muito trabalho e sacrifício, seguramente com objectivos bem definidos e com estratégias e consequentes planeamentos bem delineados, mas no meu entender o que será mais importante em todo esse processo é a capacidade associativa que as pessoas da Madeira demonstram em toda esta orgânica, por tudo isto dou os parabéns aos atletas, treinadores e dirigentes da ABRAM, mas principalmente tenho que me congratular por haver uma região do meu País onde se trabalha bem o badminton, sendo sem dúvida um exemplo a seguir pelos restantes.
Se tudo o que enunciei anteriormente é a parte positiva da supremacia da Madeira, no meu entender existe também uma parte negativa, pois independente do bom trabalho que se desenvolve na Madeira, a supremacia só existe e de uma maneira tão vincada fruto do que não se faz, ou se faz menos bem no Portugal Continental e onde além de casos pontuais de alguns clubes (poucos) e alguns atletas, ficam largamente a perder quando em competição directa com a Madeira. Senão vejamos, começando pelo Algarve o que temos? Fracturas, desentendimentos e desunião… Na região da Grande Lisboa, mais do mesmo temos duas Associações que nem se podem ver… Na região centro nem desunião chega a haver pois o que existe é um deserto de ideias e projectos… um pouco mais acima em Coimbra temos um clube que até a pouco tempo foi uma associação, e que por muito mérito que tenha e têm, não passa de sómente um clube… Associação de Aveiro enfim, mais desentendimento e tudo de costas voltadas… Na região do norte para não variar são o espelho do que se passa no restante do Pais Continental…
Concluindo temos no Portugal Continental varias Associações mas não existe capacidade associativa, não existe a capacidade de discutir as diferenças e unir esforços em torno dos objectivos que são e devem ser comuns. Haverá falta de competências dirão uns, falta de condições de trabalho dirão outros, e falta de recursos financeiros acrescentaram alguns, sim mas com certeza, então o que se deve fazer é unir os esforços em redor das competências que existem, trocar experiências aproveitando os recursos financeiros existentes, claro que para isso é preciso pôr para detrás das costas as querelas pessoais e privilegiar o alcançar dos objectivos individuais e colectivos… mas não será isso o que se exige a quem tem responsabilidades directivas seja nos clubes seja nas associações?
Mas será assim tão difícil? Bem parece-me que não, pelo menos se estivermos a falar de Homens e Mulheres de boa vontade…
Por isso aqui fica mais um desafio no sentido de quem estiver interessado no desenvolvimento no badminton pense que esse desenvolvimento só será possível com parcerias com outros clubes e outras associações, até porque a competição desportiva têm como um dos objectivos vencer os outros através da melhoria das nossas capacidades e não fruto das incapacidades dos outros… e o estado geral do badminton do continente não interessa a ninguém…
PS: ou será que interessa…?
 
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5 de Outubro de 2009
"Olha para o que eu digo e não olhes para o que faço…"
Já foi acerca de um ano que decorreu em Leiria o 1º Torneio de não seniores da época de 2008/2009, no primeiro dia de torneio a competição dos sub-17 e os sub-19 teve lugar no Pavilhão Correia de Mateus, como todos os que puderam estar presentes devem estar recordados, no final desse evento o “representante” da FPB o Sr. Professor Luís Carvalho disse aos representantes do GRAJ (clube organizador do evento) que o pavilhão Correia Mateus não apresentava as condições mínimas para a realização de competições oficiais Badminton, para isso apontou vários motivos que eu vou tentar explicar:
1º - O referido pavilhão apresenta uma deficiência estrutural na sua concepção que não contemplou a construção de uma bancada o que leva inevitavelmente a uma falta de espaço para atletas, treinadores, dirigentes e simples espectadores.
2º - O pavilhão tinha na altura algumas deficiências pontuais nomeadamente o facto de não ter uma iluminação com qualidade o que prejudicava os atletas em competição, para além do facto das marcações do campo apresentarem-se com erros, desde estarem tortas, terem mais do que 4 cm de largura, até a ausência de algumas linhas.
Perante esta posição do “representante” da FPB, e sobre a qual eu tenho que manifestar o meu total acordo, pois é sempre de louvar qualquer iniciativa vindo de quem quer que seja e principalmente por parte da FPB, em prol das melhorias das condições em que se realizam as provas oficiais da FPB, ficou óbvio para mim que daí para a frente só poderíamos esperar um elevar de exigência na selecção de pavilhões para as competições oficiais da FPB. Eu tenho nomeado o Sr. Professor Luís Carvalho como “representante” da FPB por desconhecer qual o cargo que ocupa na FPB, pois em toda a página oficial da FPB na Internet, não encontro qualquer menção ao nome do Sr. Professor Luís Carvalho, motivo pelo qual eu só posso deduzir que ou não desempenha qualquer cargo na FPB ou o cargo que ocupa não é relevante à actividade da FPB, no entanto e fazendo fé nas indicações do próprio Sr. Professor Luís Carvalho na altura em questão tinha funções na FPB, logo as suas indicações vinculavam a posição oficial da FPB.
Perante o que acabei de relatar podem compreender o meu total espanto quando no final da época de 2008/2009 aquando do Campeonato Nacional de não seniores o primeiro dia de competição dos sub-17 e sub-19 teve lugar num pavilhão exactamente igual ao Correia Mateus ou seja sem bancadas, ainda com a agravante de não haver água quente para os atletas tomarem banho nem gelo a disposição dos atletas em caso de alguma pequena lesão, faço ainda questão de salientar que a responsabilidade da organização do campeonato nacional foi inteiramente da FPB. Será que nesse evento já não fez diferença o facto de não existirem bancadas para a acomodação das pessoas?
Nova época e o mesmo espanto, para a realização do Zonal da 1ª jornada e referente a Zona B qual foi o pavilhão escolhido? O Correia Mateus? É verdade o Correia Mateus, o que terá mudado desde a época passada? Bem uma coisa eu tenho a certeza, tudo o que a ano passado por esta altura foi mencionado como situações que retiravam ao pavilhão Correia Mateus, a possibilidade de receber Torneios oficiais de Badminton da competência da FPB se mantém inalteradas, e eu sei do que falo pois treino nesse mesmo pavilhão com frequência, no entanto nem tudo no Correia Mateus é negativo pois como normalmente acontece também no dia 17 de Outubro havia água quente para o duche e gelo para uma eventual lesão.
É mesmo caso para dizer; olha para o que digo e não olhes para o que faço…
Mas o que se passou com o Torneio Zonal da Zona A, ultrapassa tudo o que é minimamente exigível pelo bom senso e precaução, “obrigar” jovens atletas a competirem em piso de cimento, é no mínimo atentar contra a integridade física dos atletas, é não ter em consideração que um acto destes pode pôr em causa o futuro desportivo dos atletas, espero sinceramente que a Direcção da FPB tome medida rápidas e exemplares de forma a dar um sinal claro que não pactua com situações destas, caso contrário penso que estará chegada a hora de aconselharmos os jovens a fugirem a sete pés desta modalidade, pois por muito que gostemos do Badminton há outros valores muito mais importantes…
P.S. Excepto claro se a pratica do Badminton em piso de cimento for a mais aconselhada pela Badminton World Federation, claro que podemos sempre perguntar-lhe o que pensam sobre o assunto…

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11 de Outubro de 2009
"DISCIPLINA vs TRANSPARÊNCIA"
"A disciplina, diz velho adágio militar, é a força dos exércitos". É também a força principal duma organização que não quer perecer. No entanto é preciso não esquecer que a disciplina tem que ser transparente e compreensível senão deixa de ser disciplina e passa a ser coacção. A disciplina bem compreendida não mata a personalidade, harmoniza os homens, coordenando-lhes os esforços.
Na “ALTERAÇÃO DO SISTEMA COMPETITIVO DE NÃO SENIORES” chamo a atenção para o Art.3º - Metodologia onde se pode ler no ponto 8 - “Até à 2ª Feira anterior á competição, todos os apurados e suplentes deverão anunciar caso se verifique algum facto que os impeça de competir”, e no ponto 12 - “Os jogadores apurados para uma competição nacional e que faltem à mesma serão aplicadas as sanções no Regulamento Disciplinar”. A primeira dúvida que me surge é se o ponto 8 diz respeito ao Torneio Zonal e ao Torneio Nacional ou só ao Torneio Nacional não sendo aplicável qualquer penalização em caso de falta injustificada ao Torneio Zonal.
No Regulamento Disciplinar, Anexo I em Código de Conduta pode-se ler:
6. O jogador que encontrando-se inscrito numa prova oficial, falte ou desista injustificadamente a encontro que dê origem a uma alteração substancial do calendário da prova, ou ao normal decurso da mesma, será punido com pena de suspensão de 3 (três) a 6 (seis) jogos, se outra pena mais grave não lhe for aplicada.
a) A desistência não será sancionada, se quando permitida, seja comunicada à F.P.B., até à data limite regularmente estabelecida.
27. O clube cujo jogador encontrando-se inscrito numa prova oficial, falte injustificadamente a encontro que dê origem a uma alteração substancial do calendário da prova, ou o normal decurso da mesma, será punido com pena de suspensão de representação até 1 (um) mês ou com multa até €500,00 (quinhentos euros).
Perante estas novas regras (que vinculam todas as competições e não só as os não seniores) as questões que me surgem são:
- “que dê origem a uma alteração substancial do calendário da prova, ou o normal decurso da mesma” quer com isto dizer que as faltas que não originem uma destas duas situações não serão penalizadas, e se assim for quem irá ajuizar o “substancial” e o “normal”
- Qual o critério que irá ser seguido para avaliar a “justificação” apresentada pelo atleta em falta, será que chegara uma declaração do mesmo sobre compromisso de honra enumerando os factos que o levaram a faltar, ou irá necessitar de “testemunhas”, ou terá que ser um documento passado por uma Entidade Oficial? E quem irá ajuizar a validade e veracidade da justificação apresentada pelo atleta em falta?
-A aplicação destas novas Regras irá ser executada de uma maneira isenta e permanente incidindo já desde o inicio da época, penalizando os faltosos ou terá uma aplicação tipo “Português Suave” transformando-se em Lei Morta ou pior ainda numa regra discriminatória em função da “cor” e “simpatia” do faltoso?
-A instauração do Processo Disciplinar ao atleta/clube que faltou será do conhecimento público através da sua publicitação no Site, ou ficará no “segredo dos gabinetes federativos”, e como saberemos porque razão determinado atleta que faltou não lhe foi instaurado qualquer processo.
-Porque razão é que o clube do atleta faltoso têm que ser punido por algo que não é da sua responsabilidade e que não têm qualquer maneira de evitar? É preciso que não se esqueçam que estamos a falar de uma Modalidade Individual.
-Estando todos de acordo (pelo menos eu estou) que é de bom-tom tentar pôr fim, ou no mínimo diminuir drasticamente as falta de comparência com todos os prejuízos que elas acarretam a competição, eu julgo que se está a ser duro de mais na penas previstas, julgo ainda ser um assunto sobre o qual a FPB deveria vir a público explicar melhor, para que todos ficassem bem esclarecidos podendo se dessa maneira evitar-se situações desagradáveis para todos.
P.S. será bom que a FPB não se esqueça que estas novas regras podem inibir muitos atletas de se inscreverem para as provas…
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29 de Setembro 2009
"Novo sistema competitivo dos não seniores"
"18.Setembro.2009 – Regulamentos. Foi publicado na secção Regulamentos deste site o novo Regulamento do Conselho de Justiça. Foi igualmente publicado um conjunto de alterações ao sistema competitivo de não seniores. "
Esta foi a “Novidade” com que a família do Badminton foi “surpreendida” na sexta-feira 19 de Setembro, quando a época já ia com 3 semanas e de repente as mudam as regras…Será que para melhor? Será que para pior?Com certeza que o objectivo de quem elaborou estas alterações foi a melhor das intenções, eu pessoalmente quero acreditar que sim, no entanto para que possa acreditar tenho que fazer um tremendo esforço no sentido de me esquecer totalmente da forma como todo o processo foi conduzido…Olhando para a introdução do documento em causa pode se ler:“O aumento progressivo do número de inscritos nas competições do Circuito Nacional de Não Seniores”...Eu pergunto mas qual aumento? Senão vejamos pelos dados que pude recolher no Site oficial da FPB (através dos rankings finais) temos:

Clicando no gráfico fica de boa dimensão. Para se ver

Deixo ao cuidado de cada um a devida análise destes dados, por outro lado desde já peço desculpa se estes dados de alguma maneira não estiverem correctos, mas se assim for essa incorrecção só se deve ao facto da FPB não divulgar os dados que têm em seu poder e que lhes permitiu fundamentar a expressão “ o aumento progressivo”.A análise que faço é que não houve qualquer mudança significativa no número de inscritos nestes últimos 5 anos e quando o afirmo faço-o com muita pena, pois o que eu gostaria era que esse aumento de jogadores fosse uma realidade.Chamo ainda a atenção para o facto de que na época de 2007/2008 se ter dado inicio ao Torneios de divulgação e que foi nessa mesma época que se alterou o calendário de competição dos não seniores juntando na mesma data e local a realização dos torneios do 5 escalões de formação, o que indo ao encontro da vontade de alguns clubes veio aumentar a pressão sobre a necessidade de encontrar mais e melhores Pavilhões para o mesmo local e dia.O que vêm deitar por terra outro pressuposto sobre qual assenta esta alteração o da ”crescente necessidades de espaços”, já que foi a alteração introduzida na época 2006/2007 que originou a maior dificuldade em conseguir Pavilhões para a competição de Não seniores, aliás se bem me parece é com esta nova alteração que vão ser necessários mais espaços, pois irá haver mais dias de competição nomeadamente 6 torneios de 2 dias e 20 torneios de 1 dia.Outro dos objectivos que este novo sistema competitivo tenta conseguir é o do “aumento da qualidade competitiva”, bem eu desde já fico a espera que me expliquem melhor como vai ser isso possível, mas na análise que eu faço chego a conclusão que os atletas na sua esmagadora maioria (para não dizer totalidade) vão durante a época efectuar menos jogos em competição, com mais desequilíbrio competitivo e tendo que para isso despender mais dias com toda a carga negativa que isso vai trazer.E o motivo fundamental de isso vir acontecer é por um lado a eliminação do Quadros Principal nos escalões onde tal existia, (quando na minha opinião devia ter sido tomada a medida inversa, o de introduzir o Quadro Principal nos escalões onde tal não existia) e por outro lado a eliminação do sistema em poule, eu mais uma vez peço desculpa se não tiver a interpretar bem o regulamento, mas o Regulamento Competitivo em vigor mais o Conjunto de Alterações pode eventualmente criar esse tipo de confusões, caso eu esteja nalgum ponto errado pedia o favor de quem de direito me corrija.Quanto ao argumento de facilitar a vida dos atletas e dos clubes no que diz respeito a questões logísticas das deslocações e aos custos financeiros, bem também me parece que tal fundamento não pega mas deixo essas contas para cada qual fazer.Por isso a conclusão que chego é que de facto houve mudança, e que essa mudança vai alterar e muito o sistema competitivo dos não seniores com as consequências que daí irão advir, nós cá estaremos para avaliar se para melhor ou não, o que gostaria era que essa mudança não se escondesse atrás de falsos pressupostos, pois se a FPB quer mudar pois que mude, já que ninguém se importa ou parece se importar (“tendo, de um modo geral, boa aceitação”) mas por favor não o façam usando pressupostos totalmente falsos, pois não é a melhor maneira de iniciar um mudança para além de os fins não justificarem os meios.Sendo verdade que a bondade desta alteração só se poderá avaliar no futuro, é para mim pacifico que ela só poderá ser positiva se de facto houver um aumento de numero de praticantes, pois caso o número se mantenha nesta ordem de grandeza de facto a alteração nada de positivo veio trazer como no meu entender não é sustentável pelo número de praticantes na ordem das 3 ou 4 centenas.Para finalizar seria importante que outras pessoas ligadas à modalidade e nomeadamente à Formação pudessem exprimir o que pensam sobre o assunto, até porque há um perigo que não deve ser afastado de todo que é o de número de atletas de formação não só não aumentar, mas como poder diminuir e isso deve ser algo que todos temos a obrigação de contribuir para que não aconteça.
P.S. Quanto a competição de Pares no novo sistema competitivo e a solução para esse imbróglio, não sei se hei-de chamar a solução proposta pela FPB de hábil ou habilidosa…