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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Entrevista com... Ana Andrade conduzida pelo Prof. Fernando Gouveia

Entrevista com ...
Ana Andrade


Introdução - Ana Andrade, atleta da Associação Académica de Coimbra, natural de Coimbra e residente em Carregal do Sal, distrito de Viseu, é aluna do 11º ano, na Escola Secundária de Carregal do Sal.
Ana Andrade após, a 2ª Jornada Nacional da época desportiva de 2015 / 2016 está ordenada, no "Ranking Nacional / Sub-17", no 5º lugar em Singulares Femininos e em 1º lugar nos Pares Femininos, com a sua colega Mariana Antunes.

Fernando Gouveia - Como te dedicaste ao Badminton e quem te influenciou?
Ana Andrade - Comecei a praticar a modalidade graças ao meu pai, professor de Educação Física na escola onde ando, que iniciou um Núcleo de Badminton, a nível de Desporto Escolar e incentivou-me a integrá-lo. Na época passada, comecei o meu percurso a nível federado na Associação Académica de Coimbra. 
FG - O que é para ti, o Badminton e tens simpatias por mais alguma modalidade?
AA - O Badminton, para mim, é uma modalidade muito completa tanto na vertente física como na vertente mental. Felizmente sempre fui uma pessoa muito ligada ao desporto, tendo já praticado várias modalidades como Natação, Voleibol e basquetebol.
FG - Consegues conciliar bem a escola e a actividade desportiva? 
AA - Para mim é um pouco difícil e bastante exaustivo conciliar a escola com a actividade desportiva. Não só por causa do Badminton, mas porque também me encontro a frequentar o 7º grau de um Conservatório de Música, limitando o meu tempo de estudo. Mas “quem corre por gosto não cansa”.
FG - Como vês o teu futuro no Badminton e qual o teu grande sonho como atleta?
AA - Não vou dizer que o meu sonho é representar Portugal nos Jogos Olímpicos, estou muito consciente de que é praticamente impossível alcançar esse nível, principalmente em Portugal. Contudo, gostaria muito de competir no estrangeiro. 
FG - Desde quando e porque estás a representar a AAC?
AA - Tal como já disse anteriormente, encontro-me a representar a AAC desde a época passada. Como vivo numa zona do interior não tenho muitos clubes por onde escolher, a AAC é o clube mais perto que me permite competir a nível federado. É com muito orgulho que a represento.
FG - Como consideras o Convívio de Natal da Secção de Badminton da AAC e a família academista?
AA - A família academista é uma grande família desde os não seniores, seniores, familiares, e ex-membros na qual se vive um clima fantástico, citando o presidente e o meu treinador Diogo “poucas coisas nos orgulham tanto como ser da Briosa e poder dizer que somos da Briosa e poder mostrar no campo e na bancada que somos da Briosa”, felizmente partilhamos todos esse mesmo orgulho daí sermos tão próximos uns dos outros. O convívio de Natal é o reunir de quase todos os membros e ex-membros da AAC num dia extremamente bem passado.
FG - Sentes que é importante para a carreira, o bom relacionamento, com os treinadores e com os teus colegas? 
AA - Claro que sim, acho que um bom relacionamento com os treinadores e com os colegas de equipa motiva-nos logo para darmos o melhor de nós e darmos o máximo em cada treino. 
FG - Quem é Ana Andrade, como pessoa?
AA - Como pessoa, considero-me ambiciosa, persistente, que gosta de alinhar em todos os desafios que lhe são propostos e que gosta de explorar os seus limites.
FG - No futuro, o que gostavas de ser em termos profissionais?
AA - Ainda não tenho grande ideia do que quero ser e seguir a nível profissional. Como me encontro num curso de científicos o meu futuro vai-se reflectir um pouco por áreas relacionadas com ciências. 
FG - Quem são os teus treinadores, onde treinas e em quantos treinos participas, por semana?
AA - Normalmente treino 2 a 3 vezes por semana. Treino duas vezes em Coimbra, nos pavilhões universitários, em que o meu treinador é o Diogo Silva e às vezes uma terceira vez na minha escola, em que o treinador é o meu pai.
FG - Qual a componente técnica, que mais te agrada nos treinos de Badminton?
AA - A componente técnica que mais me agrada de treinar é a defesa.
FG - Quais os torneios que mais gostaste de participar?
AA - Tanto o Campeonato Nacional de Equipas Mistas não sénior e o Campeonato Nacional Individual, da mesma categoria foram os torneios que mais gostei de participar.
FG - O que achas da relação entre os atletas da AAC e com os de outros clubes? 
AA - A relação da AAC com os atletas de outros clubes é bastante boa. É sempre bom criar amizades com membros de outros clubes favorecendo um convívio agradável nos fins-de-semana de torneios.
FG - Quais os objectivos até ao final da época de 2015 / 2016?
AA - Os meus objectivos até ao final da presente época é chegar à final do Campeonato Nacional numa das provas, Singular ou Pares Femininos.
FG - Quando começaste a treinar, imaginaste que eventualmente terias o potencial que tens vindo a demonstrar?
AA - Se tenho algum potencial é graças ao “bichinho” do desporto que já tenho desde pequena e que continuo a tentar evoluir ao máximo, mesmo com todas as adversidades. Quando iniciei a modalidade sempre foi com a intenção de me divertir e tento sempre fazê-lo, mas nunca imaginei sequer que iria sair do nível do Desporto Escolar, principalmente devido à escassez de clubes federados na minha zona.
FG - No blog Linhas & Finas + Badminton, que é o maior jornal da modalidade em Portugal e está a ser muito apreciado pelos jovens, o que mais gostas de ler?
AA - Gosto principalmente de ler as entrevistas aos atletas da modalidade.
FG - Gostarias de fazer algum agradecimento a alguém que te tem ajudado, na tua actividade desportiva?
AA - Gostaria de agradecer principalmente aos meus pais, por fazerem um grande esforço para poder treinar na AAC (visto que de Coimbra ao Carregal são sensivelmente 60km), sem eles nada seria possível e são eles que me incentivam sempre a nunca desistir de fazer o que gosto, ainda agradecer mais particularmente ao meu pai por me ter iniciado na modalidade e por me estar constantemente a apoiar em todo o meu percurso. Aproveito também para agradecer a todos os meus colegas de equipa, por me terem integrado tão bem e tão rapidamente. Por fim queria agradecer ao Diogo por investir ao máximo em todos os seus atletas, por nunca desistir de nós, por acreditar em nós mais do que ninguém e por nos ensinar que “A grandeza nasce da humildade. Podemos não ser os mais fortes, os melhores ou os mais talentosos, mas podemos ser os mais lutadores”. 

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