Entrevista com...
Rui Tremoceiro
Introdução - Rui Tremoceiro, atleta Sub-15 do Clube Desportivo Cascais Estoril, é natural de Cascais e residente no Livramento-Estoril, sendo estudante do 9º ano, na Escola da Alapraia.
Presentemente encontra-se ordenado, no "Ranking Nacional" / Sub-15, no 1º lugar em Singulares Masculinos, em 6º lugar nos Pares Masculinos, com Hugo Jorge (CAO) e em 1º lugar, nos Pares Mistos, com a sua colega Teresa Lopes. Na época desportiva de 2014 / 2015, Rui Tremoceiro integrou a Equipa Masculina e Equipa Mista, que se sagraram campeãs Nacionais, no escalão Sub-15.
Fernando Gouveia - Porque escolhes-te o Badminton como o teu desporto preferido e qual foi, a reação da família e com que idade começaste a praticar a modalidade?
Rui Tremoceiro - Inicialmente, pratiquei Basquetebol, mas como o meu irmão, Duarte Tremoceiro, já tinha iniciado a prática do Badminton, acabei por abandonar o basket, abraçando o Badminton aos 8 anos. A reacção da família foi altamente positiva, tendo desde o início dado todo o apoio e incentivando-me quer nos melhores quer nos piores momentos.
FG - Quais os teus planos até final da temporada?
RT - Devido a uma grave lesão sofrida ao nível do joelho que me obrigou a uma intervenção cirúrgica, fiquei com a minha época desportiva afectada. Irei tentar estar apto, a participar no Campeonato Nacional, mas caso isso não seja possível, concentrarei todas a minhas forças na próxima época, de forma a estar novamente no topo.
FG - Tens amigos no teu clube e já conseguiste amizades com atletas de outros clubes?
RT - No nosso clube, reina um espírito de muita união, podendo dizer que, independentemente dos resultados, tentamos apoiar-nos uns aos outros. Claro, que ao longo de seis anos de competição, já fiz muitas amizades com atletas de outros clubes, quer a nível nacional, quer internacional.
FG - Qual foi o momento que mais te marcou durante os torneios já disputados?
RT - Entre alguns momentos marcantes que já tive durante estes, quero salientar na época 2011-2012, a vitória obtida no Nacional realizado na Madeira, que foi o primeiro de muitos.
FG - Qual é o teu maior sonho no Badminton?
RT - Para ser realista, seria ganhar um torneio no estrangeiro, já que participar nos Jogos Olímpicos ou mesmo um Campeonato Europeu, será tarefa bastante difícil de concretizar.
FG - Para além do Badminton quais são os teus outros passatempos?
RT - Como outros passatempos, gosto de ir ao cinema, à praia, jogar futebol, passear com os meus irmãos e com os meus pais e jogar playstation.
FG - Qual a marca de raquetes e de sapatilhas que mais gostas de usar?
RT - No meu caso, não tenho nenhuma preferência, usando várias marcas ao nível do equipamento em geral, designadamente Yonex, Victor, Asics, Forza.
FG - Qual é a importância que dás em praticar actividades desportivas?
RT - O desporto é um complemento da minha actividade intelectual desenvolvida na escola, contribuindo para o meu bem estar físico e psicológico.
FG - Quem é o teu treinador, quantos treinos efectuas por semana, com a duração de quanto tempo e consegues conciliar bem com a escola?
RT - O meu treinador é o professor António Casimiro, que sempre me tem acompanhado e incentivado ao longo da minha ainda curta carreira. Todos os meus triunfos a ele são dedicados, já que nos melhores e nos piores momentos, está sempre a meu lado, corrigindo-me sempre que necessário. Efectuo três treinos semanais com a duração de duas horas diárias. Até ao momento, nunca tive qualquer problema em conciliar a escola com o badminton.
FG - Qual é o teu objectivo nos estudos?
RT - Neste momento, e até ver, penso acabar o 9ª ano e frequentar um Curso Profissional, de preferência perto de casa para não impedir os meus treinos.
FG - Sentirias orgulho se fosses convocado, nos próximos anos para representares a Selecção de Portugal?
RT - Até ao momento, já participei em três Estágios da Selecção Nacional e, como é óbvio, é um orgulho vestir as cores nacionais e saber que sou um dos melhores praticantes do meu escalão.
FG - Quais são os aspectos positivos e os negativos de seres um atleta?
RT - Entre os aspectos positivos, e tal como mencionei anteriormente, temos o bem estar físico e as inúmeras alegrias que me proporciona e aos que me rodeiam; quanto aos negativos, temos o elevado tempo que me separa da família e a possibilidade de contrair lesões.
FG - Gostarias de fazer algum tipo de agradecimento?
RT - Gostaria de agradecer o apoio dado pela comunidade badmintonista relativamente a este momento menos bom da minha carreira, aos meus pais por serem sempre positivos e estarem sempre ao meu lado, mas o maior agradecimento dirijo-o ao meu treinador, António Casimiro. Mais do que meras palavras, ele sabe o quanto me é importante.
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